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Economia

- Publicada em 16 de Maio de 2017 às 08:40

Europa opera sem direção única, repercutindo dados e acusação contra Trump

Agência Estado
As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta terça-feira (16), na esteira de uma série de indicadores econômicos de peso e após notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, teria compartilhado informações confidenciais durante encontro com autoridades russas na Casa Branca na semana passada.
As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta terça-feira (16), na esteira de uma série de indicadores econômicos de peso e após notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, teria compartilhado informações confidenciais durante encontro com autoridades russas na Casa Branca na semana passada.
Segundo matéria do jornal The Wall Street Journal, Trump revelou a diplomatas russos dados sensíveis que não teriam sido compartilhados nem mesmo com aliados americanos. A acusação foi negada por Washington e Moscou.
"Em termos de possíveis implicações para os mercados, encontrar apoio no Congresso para medidas fiscais poderá ser ainda mais difícil para o presidente Trump se as últimas notícias minarem seu relacionamento com os republicanos", comentou Piotr Matys, estrategista de câmbio do Rabobank.
Investidores vêm acompanhando de perto o progresso legislativo de Trump, não tanto por seu conteúdo mas como uma medida de quão bem-sucedido ele será em aprovar uma ampla reforma tributária. Em plano apresentado no mês passado, Trump propôs um imposto de 15% para as empresas.
A Europa também acompanha os primeiros passos do presidente da França, Emmanuel Macron, que assumiu o cargo no domingo. Em discurso ontem em Berlim, onde se reuniu com a chanceler alemã, Angela Merkel, Macron disse apoiar propostas para compras "de produtos europeus" e que a União Europeia precisa de políticas mais fortes contra o "comércio injusto", assumindo um tom protecionista que tem sido mais característico de Trump. O líder francês também defendeu a adoção de tarifas antidumping mais altas.
Entre os indicadores europeus, destacou-se hoje a inflação anual do Reino Unido, que avançou de 2,3% em março para 2,7% em abril, atingindo o maior nível desde setembro de 2013 e ficando bem acima da meta de inflação de 2% do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
Já o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,5% no primeiro trimestre do ano ante os últimos três meses de 2016 e apresentou expansão anual de 1,7% no período, segundo revisão da Eurostat, que confirmou estimativas preliminares.
Na Alemanha, o índice ZEW de expectativas econômicas subiu para 20,6 em maio, de 19,5 em abril, mas ficou abaixo da projeção de analistas, de uma leitura de 22.
Às 8h26min (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,62%, enquanto Paris caía 0,25% e Frankfurt tinha baixa marginal de 0,01%. Entre mercados europeus considerados periféricos, Madri e Milão avançavam 0,15% e 0,36%, respectivamente, mas Lisboa recuava 0,52%. No mercado de câmbio, o euro se fortalecia a US$ 1,1059, operando nos maiores níveis em seis meses, enquanto a libra esterlina se enfraquecia levemente, cotada a US$ 1,2887.
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