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Conjuntura

- Publicada em 15 de Maio de 2017 às 18:22

IBC-Br sobe 1,12% no primeiro trimestre de 2017

Na comparação com o mesmo período do ano passado, alta foi de 0,29%

Na comparação com o mesmo período do ano passado, alta foi de 0,29%


/STOCKVAULT/DIVULGAÇÃO/JC
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) indica que a economia brasileira voltou a crescer nos três primeiros meses do ano, após dois anos de recessão. O indicador que antecipa a trajetória do Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 1,12% no acumulado do primeiro trimestre de 2017, na comparação com o quarto trimestre de 2016, pela série ajustada do Banco Central (BC). O dado foi divulgado na manhã desta segunda-feira.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) indica que a economia brasileira voltou a crescer nos três primeiros meses do ano, após dois anos de recessão. O indicador que antecipa a trajetória do Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 1,12% no acumulado do primeiro trimestre de 2017, na comparação com o quarto trimestre de 2016, pela série ajustada do Banco Central (BC). O dado foi divulgado na manhã desta segunda-feira.
Já na comparação do trimestre com igual período do ano passado, o índice subiu 0,29% pela série observada. Os dois números trimestrais vieram ligeiramente acima do previsto pelos economistas do mercado financeiro.
Como sempre ocorre, o Banco Central revisou dados do Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste. O indicador do mês de fevereiro passou de 1,31% para 1,37%. Em janeiro, o IBC-Br passou de 0,62% para 0,37%.
Em dezembro de 2016, o índice foi de -0,09% para -0,04%. No caso de novembro, a revisão foi de 0,08% para 0,04%. O dado de outubro foi de -0,18% para a estabilidade, e o de setembro, de 0,07% para 0,06%.
Conhecido como "prévia do BC para o Produto Interno Bruto", o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão oficial do BC para a atividade doméstica deste ano é de avanço de 0,5%.
Após subir 1,37% em fevereiro, pelo dado já revisado, a economia brasileira, no entanto, voltou a perder força em março de 2017. O IBC-Br teve queda de 0,44% em março ante fevereiro, com ajuste sazonal. O índice de atividade calculado pelo BC passou de 135,83 pontos para 135,23 pontos na série dessazonalizada de fevereiro para março.

Previsão do IPCA para 2017 cai de 4,01% para 3,93%

Os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2017 foi de 4,01% para 3,93%. A projeção para o IPCA de 2018 também diminuiu na semana e foi de 4,39% para 4,36%, ante 4,39% de quatro semanas atrás.
As estimativas de mercado, divulgadas nesta segunda-feira no Focus, indicam que a expectativa é de que a inflação fique abaixo do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 permaneceu em 3,89% no Focus. Para 2018, a estimativa avançou de 4,25% para 4,30%. Há quatro semanas, as expectativas eram de 4,03% e 4,25%, respectivamente.
Os economistas elevaram suas projeções para a evolução da atividade econômica em 2017. Pelo Relatório de Mercado Focus, a mediana para o PIB deste ano passou de alta de 0,47% para avanço de 0,50%.
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Indicadores mostram primeiros sinais de recuperação do Estado

A Receita Estadual divulgou, nesta segunda-feira, os resultados de março dos Índices de Desempenho Econômico dos Contribuintes do ICMS do Rio Grande do Sul (IDEE-RS). Pelo levantamento, o volume de compras teve variação positiva de 1,72% frente ao mesmo mês de 2016.
O IDEE-RS mede mensalmente o desempenho agregado das atividades econômicas da indústria, do comércio atacadista e varejista e do setor de serviços dos contribuintes sujeitos ao campo de incidência do ICMS. O objetivo é auxiliar no processo de previsão e avaliação da receita, bem como no acompanhamento da situação econômica do Estado, possibilitando antecipar as flutuações econômicas.
Os investimentos, entretanto, continuam preocupantes, com queda de 49,53% frente a março de 2016, o que demonstra o baixo nível de compras de bens de capital e ativo fixo por parte dos contribuintes de ICMS.
O cálculo é realizado a partir dos valores de entradas e saídas de determinados Códigos Fiscais de Operações e Prestações (Cfop) informados, mensalmente, nas Guias de Informação e Apuração do ICMS (GIA) pelos contribuintes. A série histórica é referenciada em variações percentuais mensais, com valores corrigidos pelo IPCA. São agregados três fluxos de atividade econômica do Estado (interno, interestadual e com o exterior), utilizando-se de variáveis com poder preditivo.
Como a base do ICMS é ampla, os IDEE-RS possuem os predicados para serem indicadores de desempenho abrangentes da atividade econômica do Estado, espelhando o universo de atividades do ICMS de maneira certeira e atualizada. Embora não abarquem diretamente o setor primário (aproximadamente 15% do valor adicionado fiscal do Estado), incorporam todas as atividades industriais e comerciais decorrentes e correlacionadas.