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Economia

- Publicada em 15 de Maio de 2017 às 18:06

Clima doméstico ameno e exterior levam dólar a cair pelo 5º pregão seguido

Agência Estado
O dólar fechou em queda ante o real, seguindo o ritmo dos últimos quatro pregões, em mais um dia de aparente tranquilidade no mercado doméstico e fraqueza generalizada da moeda americana no exterior, levando a divisa a ficar abaixo do patamar psicologicamente importante de R$ 3,10 durante a sessão. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), acima do esperado no trimestre contribuiu para o movimento, que foi intensificado depois de mais um dado fraco da economia dos EUA.
O dólar fechou em queda ante o real, seguindo o ritmo dos últimos quatro pregões, em mais um dia de aparente tranquilidade no mercado doméstico e fraqueza generalizada da moeda americana no exterior, levando a divisa a ficar abaixo do patamar psicologicamente importante de R$ 3,10 durante a sessão. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), acima do esperado no trimestre contribuiu para o movimento, que foi intensificado depois de mais um dado fraco da economia dos EUA.
O dólar à vista no balcão terminou o pregão em baixa de 0,57%, a R$ 3,1067 - o menor nível desde 17 de abril - após atingir máxima do dia a R$ 3,1120 (-0,39%) e mínima a R$ 3,0960 (-0,90%) O giro registrado na clearing de câmbio da B3 foi de US$ 979 milhões. No mercado futuro, o dólar para junho perdia 0,53% por volta das 17h15, a R$ 3,1200. O volume de negócios somava US$ 14,3 bilhões.
De acordo com operadores do mercado, o movimento de queda do dólar ante o real começou com o IBC-Br, que registrou crescimento de 1,12% no primeiro trimestre na comparação com os últimos três meses do ano passado, com a mediana das projeções indicando alta de 1,10%. A última vez que o indicador do Banco Central registrou crescimento trimestral foi no 4º trimestre de 2014. Por outro lado, o IBC-Br caiu 0,44% em março ante fevereiro de 2017, com ajuste, ficando melhor que mediana das projeções (-0,90%) e dentro do intervalo (-2,50% a 0%).
Não exterior, o dólar operou com fraqueza de forma generalizada. O petróleo teve ganhos significativos depois que a Arábia Saudita e a Rússia concordaram em prorrogar os cortes na produção até março de 2018 para conter um excesso de petróleo bruto global, o que elevou os preços em até 3%. Com isso, as moedas emergentes e ligadas a commodities se beneficiaram.
O dólar canadense atingiu seu nível mais alto em mais de duas semanas e o dólar australiano registrou a maior alta em 12 dias. O avanço dos metais em geral também deu impulso, fortalecendo as moedas de países com economias altamente dependentes de exportações de commodities. No final da tarde, o dólar recuava 0,47% em relação ao dólar canadense e caía 0,35% ante o dólar australiano.
Além disso, o dado fraco de atividade industrial da região de Nova Iorque também levou mais fraqueza ao dólar. O indicador caiu de 5,2 em abril para -1,0 em maio, enquanto a estimativa era de alta para 7,0. Esta foi a primeira queda desde outubro.
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