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Economia

- Publicada em 14 de Maio de 2017 às 18:19

Vítimas de ataque cibernético sobem para mais de 200 mil em ao menos 150 países

O número de vítimas do ataque cibernético dos últimos dias superou os 200 mil em pelo menos 150 países, afirmou, ontem, o diretor da agência de polícia (Europol) da União Europeia, Rob Wainwright. Agências, forças de segurança e companhias atuavam para restaurar as operações normais e descobrir as causas do ataque.
O número de vítimas do ataque cibernético dos últimos dias superou os 200 mil em pelo menos 150 países, afirmou, ontem, o diretor da agência de polícia (Europol) da União Europeia, Rob Wainwright. Agências, forças de segurança e companhias atuavam para restaurar as operações normais e descobrir as causas do ataque.
"Isso é algo que não havíamos visto antes", disse o diretor da Europol em entrevista ao canal de televisão britânico ITV. "O alcance global é sem precedentes", afirmou. Wainwright também advertiu que pode haver mais problemas quando sistemas de computação forem religados na segunda-feira, após ficarem apagados no fim de semana.
Na Ásia, onde muitos negócios ficaram off-line quando o ataque começou a se espalhar na sexta-feira, os governos pediram cautela. A Indonésia emitiu um alerta às pessoas, pedindo que se desconectem da internet antes de atualizar seus softwares de maneira a conter o problema.
"Agora que o fim de semana terminou na Ásia, nós podemos esperar casos que não foram descobertos antes", disse Matthieu Suiche, fundador da Comae Technologies, companhia de segurança cibernética nos Emirados Árabes.
Hospitais britânicos estavam transferindo pacientes para lidar com problemas no sistema de marcação de consultas. Na China, os consumidores dos postos operadores pela China National Petroleum não conseguiam usar cartões de bancos e outros sistemas de pagamento, disse a gigante estatal neste domingo. Até a tarde de ontem, quase 20% dos postos estavam fora de serviço, segundo a companhia.
Foram afetadas uma série de corporações e agências do governo, além de empresas como a montadora francesa Renault e a companhia de entregas norte-americana FedEx, bem como o Ministério do Interior russo. A Renault atuava para retomar a produção em algumas fábricas pela Europa, após seus sistemas de computadores terem sido atingidos pelo vírus.
O ataque se aproveitou de vulnerabilidades de segurança em um software da Microsoft. O vírus se instala nos computadores e envia uma mensagem com a promessa de restaurar os arquivos após o pagamento de resgates na moeda virtual Bitcoin.
O governo do Reino Unido disse que orientou o Serviço Nacional de Saúde a não pagar resgate algum, enquanto especialistas em segurança do governo trabalhavam para interromper a disseminação do vírus.
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