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Economia

- Publicada em 12 de Maio de 2017 às 19:18

TLP pode contribuir para queda da taxa de juros estrutural, diz presidente do Banco Central

Agência Estado
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse durante palestra nesta sexta-feira (12), que a nova taxa de juros de longo prazo do governo brasileiro, a TLP, pode contribuir para reforçar a queda da taxa de juros estrutural da economia, aquela taxa que não afeta a inflação e a atividade.
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse durante palestra nesta sexta-feira (12), que a nova taxa de juros de longo prazo do governo brasileiro, a TLP, pode contribuir para reforçar a queda da taxa de juros estrutural da economia, aquela taxa que não afeta a inflação e a atividade.
Além disso, o novo indicador deve incentivar o financiamento privado de longo prazo e o mercado de capitais, melhorar a dinâmica das contas públicas e dar maior agilidade na administração dos empréstimos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), afirmou o dirigente
A TLP, que será ligada ao mercado de juros por meio da NTN-B, proporcionará uma maior potência para a política monetária, afirmou o presidente do BC. Ao falar da nova taxa de juros, Ilan mencionou uma série de iniciativas que estão sendo tomadas pelo governo para se reduzir o custo de crédito no Brasil.
O presidente do Banco Central afirmou que os juros reais estão em queda no Brasil e na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os dirigentes consideraram o atual ritmo de corte adequado. Entretanto, avaliaram que "a conjuntura recomendava monitorar a evolução dos determinantes do grau de antecipação do ciclo", disse ele.
Ilan explicou que o grau de antecipação do ciclo desejado depende, por um lado, da evolução da conjuntura econômica e, por outro, das incertezas e dos fatores de risco que ainda pairam sobre a economia.
Além do trabalho de combate à inflação, o presidente do BC disse que a instituição deve também "perseverar na implementação das reformas e primar por políticas que aumentem a eficiência da economia". Nesse sentido, o BC tem que se preocupar em implementar medidas que melhorem a eficiência do setor financeiro. "Isso é fundamental para eliminar distorções que provocam má alocação dos recursos e aumentam o custo do crédito "
O processo de flexibilização da política monetária, de acordo com Ilan, junto com medidas mais estruturais que estão sendo adotadas pelo BC para aumentar a eficiência do setor financeiro, devem contribuir para a queda do custo de crédito. O presidente do BC falou da Agenda BC+, que tem como objetivo promover uma modernização do sistema financeiro. "Isso deverá contribuir para aumentar a potência da política monetária, reduzindo a necessidade de movimentos mais bruscos da taxa de juros ao longo do ciclo monetário."
"Estamos convencidos de que o esforço empreendido na condução da política econômica é o caminho correto para criar as condições para o crescimento sustentável e a geração de emprego e renda para todos os brasileiros", disse Ilan na parte final de seu discurso.
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