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Economia

- Publicada em 09 de Maio de 2017 às 18:05

Realização de lucros e cenário político mais calmo levam dólar a recuar

Agência Estado
Após fechar ontem no maior nível em quase quatro meses, o dólar passou por uma realização de lucros ante o real nesta terça-feira, 9, enquanto os investidores acompanhavam a votação dos destaques da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara. O desempenho no mercado doméstico contrariou o movimento comprador da moeda americana no exterior, que subiu com a maior chance de alta de juros dos Estados Unidos e no aguardo por discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) e dados econômicos de peso.
Após fechar ontem no maior nível em quase quatro meses, o dólar passou por uma realização de lucros ante o real nesta terça-feira, 9, enquanto os investidores acompanhavam a votação dos destaques da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara. O desempenho no mercado doméstico contrariou o movimento comprador da moeda americana no exterior, que subiu com a maior chance de alta de juros dos Estados Unidos e no aguardo por discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) e dados econômicos de peso.
O dólar à vista no balcão terminou o pregão em baixa de 0,36%, a R$ 3,1845, após atingir máxima do dia a R$ 3,1971 (+0,03%) e mínima a R$ 3,1789 (-0,54%). O giro registrado na clearing de câmbio da B3 foi de US$ 594,531 milhões. No mercado futuro, o dólar para junho perdia 0,44% por volta das 17h15, a R$ 3,2035. O volume de negócios somava US$ 15,7 bilhões.
Entre os destaques derrubados, a comissão especial rejeitou por 24 votos a favor e 14 contrários destaque do PT que elimina as mudanças no cálculo da pensão por morte na proposta de reforma. Esse foi o sexto destaque votado pela comissão. Ainda faltam outros quatro destaques para a conclusão da votação. A comissão rejeitou também, por 22 votos a 14, destaque apresentado pelo PCdoB para manter em 15 anos o tempo mínimo de contribuição para que beneficiários do Regime Geral da Previdência Social possam se aposentar. Em seu parecer, o relator da reforma na Casa elevou esse tempo para, no mínimo, 25 anos de contribuição.
O dólar no mercado doméstico recuou apesar do forte desempenho da moeda americana no exterior. Por lá, os investidores incorporam cada vez mais a possibilidade do Federal Reserve elevar os juros na reunião de junho. De acordo com os dados compilados pelo CME Group, a chance de um aperto monetário na próxima reunião é de 88%, enquanto há uma semana este número estava em 67,5%.
Em meio a isto, o mercado acompanhou discursos de dirigentes do Fed. Mais cedo, Esther George, de Kansas City, disse que aumento gradual nos juros continua apropriado, mas alertou que a economia pode superaquecer se a trajetória de aperto monetário for muito lenta. Expectativa com as vendas no varejo e dados de inflação esta semana nos EUA também estiveram no radar dos investidores.
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