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Economia

- Publicada em 09 de Maio de 2017 às 17:43

Juros fecham em baixa com IGP-DI, otimismo sobre Previdência e dólar em queda

Agência Estado
Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão regular a trajetória de queda vista desde a abertura dos negócios, embalados pelo otimismo sobre a aprovação da reforma da Previdência, recuo do dólar e forte deflação do IGP-DI em abril. Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2017 (51.860 contratos) fechou na mínima, com taxa de 10,530%, ante 10,559% no ajuste de ontem. A taxa do DI janeiro de 2018 (157.575 contratos) caiu de 9,40% para 9,35%, e a do DI janeiro de 2019 (290.345 contratos) terminou em 9,20%, de 9,27%. O DI janeiro de 2021 (144.360 contratos) fechou com taxa de 9,87%, de 9,95% no ajuste anterior.
Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão regular a trajetória de queda vista desde a abertura dos negócios, embalados pelo otimismo sobre a aprovação da reforma da Previdência, recuo do dólar e forte deflação do IGP-DI em abril. Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2017 (51.860 contratos) fechou na mínima, com taxa de 10,530%, ante 10,559% no ajuste de ontem. A taxa do DI janeiro de 2018 (157.575 contratos) caiu de 9,40% para 9,35%, e a do DI janeiro de 2019 (290.345 contratos) terminou em 9,20%, de 9,27%. O DI janeiro de 2021 (144.360 contratos) fechou com taxa de 9,87%, de 9,95% no ajuste anterior.
Os juros caíram de forma consistente ao longo de toda a curva, sendo que a parte mais curta refletiu principalmente a reação do mercado à deflação de 1,24% pelo IGP-DI de abril, de -0,38% em março, que ficou perto do piso das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast (-1,27%) e bem abaixo da mediana das previsões, de -1,03%. "O grande movimento do dia é devido ao IGP-DI, que veio bem mais baixo do que a mediana das expectativas do mercado, apontando acomodação ainda mais intensa da inflação. Isso, junto com a queda do dólar, ajudou no fechamento da curva", afirmou Carlos Eduardo Eichhorn, diretor da Mapfre Investimentos. Às 16h26, o dólar à vista era cotado a R$ 3,1844 (-0,36%).
Quanto ao quadro político, o mercado está animado sobre o apoio que o governo deve conseguir para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara, a partir do que têm mostrado os relatórios de acompanhamento produzidos pelas consultorias políticas. E alguns grandes bancos também têm produzidos levantamentos próprios. "Apesar de alguns placares sinalizarem dificuldades, relatórios das consultorias apontam que os votos estão perto de atingirem o necessário", disse o trader de renda fixa do Banco Sicredi Getulio Ost.
Está em andamento, na comissão especial da Câmara, a votação dos destaques ao texto básico da Previdência aprovado na semana passada. Entre os 10 destaques, até o momento cinco foram rejeitados, um foi aprovado e quatro ainda serão votados. A expectativa é de que a votação seja concluída no início da noite.
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