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Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2017 às 18:52

Em Nova Iorque, euro perde força com movimento de realização de lucros e cai ante dólar

Agência Estado
O euro perdeu força nesta segunda-feira (8), e recuou ante outras moedas fortes, em um movimento de realização de lucros após o segundo turno da eleição presidencial francesa, que teve o centrista Emmanuel Macron como o vencedor. Além disso, o dólar se firmou em alta, com os investidores atentos a importantes dados da economia americana que serão divulgados nesta semana.
O euro perdeu força nesta segunda-feira (8), e recuou ante outras moedas fortes, em um movimento de realização de lucros após o segundo turno da eleição presidencial francesa, que teve o centrista Emmanuel Macron como o vencedor. Além disso, o dólar se firmou em alta, com os investidores atentos a importantes dados da economia americana que serão divulgados nesta semana.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar subia de 112,50 ienes na tarde de sexta-feira para 113,09 ienes; o euro recuava de US$ 1,0996 para US$ 1,0935; e a libra caía de US$ 1,2978 para US$ 1,2943.
No domingo, após a confirmação da vitória de Macron, o euro chegou a ser cotado acima de US$ 1,10, sendo o maior nível para a moeda única em relação ao dólar em sete meses. No entanto, um movimento de realização de lucros se sucedeu, já que a vitória de Macron ante a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, já estava precificada pelos investidores, baseados em pesquisas de intenção de voto.
A vitória de Macron permite aos investidores uma reorientação para melhorar o crescimento europeu e as perspectivas de aperto monetário pelo Banco Central Europeu (BCE), o que deve apoiar o euro. O resultado eleitoral também ajudou a aumentar o apetite por ativos mais arriscados. "Os investidores ficaram nervosos com grandes percalços, como o Brexit e a eleição presidencial dos Estados Unidos, recentemente", lembrou Omer Esiner, analista de mercados da Commonwealth Foreign Exchange.
Na última sexta-feira, o relatório de emprego (payroll) dos EUA mostrou que a contratação se recuperou em abril, mas que o ritmo de crescimento dos salários diminuiu. Analistas afirmaram que o relatório apoia o argumento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de aumentar as taxas de juros americanas na reunião de junho do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Nesta semana, são esperados a inflação ao consumidor e as vendas no varejo, ambos a serem divulgados na próxima sexta-feira.
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