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Economia

- Publicada em 07 de Maio de 2017 às 16:54

Fiergs lamenta importação deenergia neste mês do Uruguai

Sob a justificativa de buscar a modicidade tarifária (um custo razoável para as contas de luz), o governo federal iniciou, na primeira semana de maio, a importação de energia a partir do Uruguai. O coordenador do grupo temático de energia da Fiergs, Edilson Deitos, lamenta a adoção desse tipo de prática, já que o Brasil conta com um vasto potencial de geração, seja térmica, eólica ou hídrica, represado pela demora nas licenças ambientais ou por falta de linhas de transmissão.
Sob a justificativa de buscar a modicidade tarifária (um custo razoável para as contas de luz), o governo federal iniciou, na primeira semana de maio, a importação de energia a partir do Uruguai. O coordenador do grupo temático de energia da Fiergs, Edilson Deitos, lamenta a adoção desse tipo de prática, já que o Brasil conta com um vasto potencial de geração, seja térmica, eólica ou hídrica, represado pela demora nas licenças ambientais ou por falta de linhas de transmissão.
Conforme informações do Ministério de Minas e Energia, foi definida, para a primeira semana de maio, a importação de 50 MW médios, através da conversora de Rivera, no Uruguai, que possui capacidade de 70 MW. O valor importado, durante uma semana, equivale a 8,4 mil MWh, suficiente para atender a cerca de 225 mil residências nesse período. Semanalmente, serão definidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), nas revisões do Programa Mensal da Operação, os montantes de energia a serem importados. O ministério ressalta que a ação só ocorrerá se a energia a ser importada estiver mais barata que a disponível no Sistema Interligado Nacional (SIN). A eletricidade a ser trazida para atender ao mercado brasileiro é proveniente de diversos tipos de fonte que compõem a matriz energética uruguaia.
"O ideal seria que gerássemos a nossa própria energia do que trazer de outras nações", defende o representante da Fiergs. O empresário destaca que a produção de energia dentro do Brasil significa investimentos no País. No caso particular do Rio Grande do Sul, Deitos enfatiza a oportunidade do aproveitamento do carvão. O advogado do escritório Souza Berger Frederico Boschin, que tem familiaridade com o tema energia, concorda com o integrante da Fiergs que o melhor é aproveitar o potencial interno. Porém Boschin recorda que a troca de energia entre os países é antiga.
O intercâmbio de eletricidade entre o Brasil e o Uruguai ocorre desde 2001, nos dois sentidos. O advogado acrescenta que a energia deslocada entre as nações precisa passar por uma conversora, pois os parâmetros elétricos são distintos. O Uruguai trabalha com uma frequência de 50 hertz e o Brasil, com 60 hertz. A eletricidade poderá entrar no Brasil, além de pela conversora de Rivera, pela unidade de Melo, que possui capacidade de 500 MW.
 
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