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Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2017 às 17:57

Primeiro satélite brasileiro deve ser lançado nesta quinta-feira da Guiana Francesa

 Depois de uma série de adiamentos, deve ser lançado nesta quinta-feira, a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGCD). O lançamento inicial estava previsto para o dia 21 de março, mas foi adiando diversas vezes em razão de uma greve de trabalhadores no país vizinho. A Embraer, que participa do consórcio responsável pelo projeto, confirmou que o lançamento deve ocorrer entre 17h e 20h desta quinta.
 Depois de uma série de adiamentos, deve ser lançado nesta quinta-feira, a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGCD). O lançamento inicial estava previsto para o dia 21 de março, mas foi adiando diversas vezes em razão de uma greve de trabalhadores no país vizinho. A Embraer, que participa do consórcio responsável pelo projeto, confirmou que o lançamento deve ocorrer entre 17h e 20h desta quinta.
O SGCD é o primeiro satélite dedicado a comunicações militares exclusivamente brasileiro, fruto de um investimento do governo estimado mais recentemente em R$ 2,1 bilhões -- incluindo os custos com a infraestrutura terrestre, lançamento e operação -- por meio dos então ministérios das Comunicações (MC), Defesa (MD) e Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Ele foi construído pela empresa francesa Thales Alenia Space em contrato com a Visiona, uma joint-venture entre a Telebras e a Embraer criada especialmente para este fim, num projeto que previa transferência de tecnologia para a construção de um segundo satélite do tipo aqui no Brasil, a ser lançado possivelmente em 2020.
O equipamento será levado ao espaço a bordo de um foguete Ariane-5 junto com o Koreasat 7, satélite de comunicações coreano.
O SGCD vai operar na chamada banda X, uma faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso militar, correspondendo a 25% da capacidade total do satélite. O restante, na banda civil Ka, estava previsto para ajudar na implantação do programa Banda Larga para Todos, com o qual o governo pretende levar acesso à internet em alta velocidade para regiões remotas do país, como a Amazônia.
Hoje, as comunicações militares brasileiras são realizadas por meio do aluguel da banda X em dois satélites privados, ao custo anual de R$ 13 milhões. Quando o SGDC começar a operar, o Ministério da Defesa informou pretender manter apenas um desses contratos, como garantia em caso de possíveis falhas no SGDC.
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