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Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2017 às 08:30

Petróleo opera em queda após estoques nos EUA e de olho nos sinais da oferta

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo opera em baixa nesta quinta-feira (4), com investidores concentrados no relatório de estoques de ontem dos Estados Unidos. Além disso, continua a pesar o ceticismo de que os cortes na produção liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) possam gerar uma grande reação diante dos elevados estoques globais.
Os contratos futuros de petróleo opera em baixa nesta quinta-feira (4), com investidores concentrados no relatório de estoques de ontem dos Estados Unidos. Além disso, continua a pesar o ceticismo de que os cortes na produção liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) possam gerar uma grande reação diante dos elevados estoques globais.
O petróleo WTI para junho caía 1,30%, a US$ 47,20 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho recuava 1,32%, a US$ 50,12 o barril, na ICE, às 8h (de Brasília).
Os dados de ontem do governo americano mostraram um modesto declínio nos estoques de petróleo e outra inesperada alta no de gasolina, num momento em que as esperanças em relação à demanda por gasolina no verão local estão frágeis. Ao longo das últimas quatro semanas, a venda do combustível caiu 2,7%, na comparação com igual período do ano passado.
"Foi um pouco perturbador o fato de que os estoques de gasolina aumentaram outra semana, contrariando a sazonalidade, e claro que nós continuamos a ver um aumento na produção de petróleo dos EUA", disse Bjarne Schieldrop, analista-chefe de commodities da SEB Markets.
As exportações de petróleo, por sua vez, seguiram mostrando força, o que agrava o desequilíbrio entre oferta e demanda. A S&P Global Platts informou que o petróleo dos EUA tem se tornado mais competitivo em relação aos preços, com o WTI sendo oferecido com um desconto em comparação com o petróleo de Dubai, a referência para a oferta do Oriente Médio e da Ásia. As exportações no mês passado tiveram alta de 38% em comparação com os oito últimos meses de 2016, segundo a S&P Global Platts.
"O mercado está em busca de recuos gerais nos estoques como evidência de que os cortes da Opep estão de fato levando a um reequilíbrio global", afirmou o Société Générale. "Os dados dos EUA nesta semana não forneceram esta evidência."
O quadro nos EUA intensifica a pressão para que a Opep e a Rússia continuem a restringir sua oferta, a fim de evitar uma erosão maior do preço. Uma decisão oficial sobre o tema deve sair quando o cartel se reunir ainda neste mês. Schieldrop, da SEB Markets, diz que uma mensagem negativa da Opep ou a falta de cooperação no mercado poderia levar o barril a US$ 45. A expectativa, segundo o analista, é de que o grupo dê garantias a investidores de que não inundará o mercado com a commodity.
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