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Mercado de Capitais

- Publicada em 03 de Maio de 2017 às 19:40

Ibovespa cai 0,94% puxado por Vale e siderúrgicas

Depois de duas sessões consecutivas de alta, com as quais acumulou ganhos de 3,16%, o Índice Bovespa perdeu fôlego e teve um pregão de ajustes. O indicador fechou em baixa de 0,94%, aos 66.093 pontos, puxado principalmente pelas ações da Vale e do setor siderúrgico. Apesar do noticiário intenso no Brasil e no exterior, as atenções dos investidores se concentraram essencialmente na expectativa pela votação da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara.
Depois de duas sessões consecutivas de alta, com as quais acumulou ganhos de 3,16%, o Índice Bovespa perdeu fôlego e teve um pregão de ajustes. O indicador fechou em baixa de 0,94%, aos 66.093 pontos, puxado principalmente pelas ações da Vale e do setor siderúrgico. Apesar do noticiário intenso no Brasil e no exterior, as atenções dos investidores se concentraram essencialmente na expectativa pela votação da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara.
A agenda de eventos e indicadores do dia foi robusta e contou com os dados da produção industrial brasileira em março, balanço trimestral do Itaú Unibanco, relatório de emprego nos Estados Unidos e a reunião de política monetária do Federal Reserve. Entre todas as informações, a queda generalizada dos preços dos metais no mercado internacional foi uma das principais variáveis do dia, patrocinando as quedas das ações da Vale, de 6,20% (ON) e 5,36% (PNA), e de papéis como Gerdau PN (-4,88%) e CSN ON (-4,16%).
"Foi um dia bem cheio desde o período da manhã, mas por todo o tempo o mercado operou atento à reforma da Previdência. Esse é o assunto que vai dar a tônica dos negócios durante todo este mês de maio", disse Roberto Indech, analista da Rico Corretora.
O dólar teve um dia bastante volátil em relação ao real. As oscilações, no entanto, foram contidas e giraram basicamente em torno de dois temas: reforma da Previdência e a decisão do Federal Reserve. O dólar à vista no balcão terminou em alta de 0,10%, a R$ 3,1584, após oscilar entre a mínima de R$ 3,1416 (-0,43%) e a máxima de R$ 3,1663 ( 0,35%).
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Lucro líquido recorrente do Itaú soma R$ 6,2 bilhões no primeiro trimestre

O Itaú Unibanco reportou lucro líquido de R$ 6,176 bilhões de janeiro a março, cifra 18% maior que a registrada um ano antes, de R$ 5,162 bilhões. Trata-se do segundo trimestre consecutivo de crescimento nos resultados do banco e o último sob o comando de Roberto Setubal, que passou o bastão para Candido Bracher, após 23 anos como CEO do banco, por atingir a idade limite para o cargo. Bracher assumiu ontem a presidência da instituição. Em relação ao quarto trimestre de 2016 (R$ 5,817 bilhões), o resultado do banco cresceu 6,17%.
O lucro do Itaú no primeiro trimestre foi influenciado, conforme explica o banco, em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, pelas reduções das despesas não decorrentes de juros em 7,8%, impairment em 64,5% e despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa em 7,4%, principalmente no segmento de varejo. "Além desses efeitos, tivemos redução de 8,0% da margem financeira com clientes e de 6,3% da margem financeira com o mercado", acrescenta a instituição.
A carteira de crédito total da instituição foi a R$ 586,998 bilhões ao final de março, redução de 1,9% em relação a dezembro, de R$ 598,431 bilhões. Em um ano, quando os empréstimos somavam R$ 637,472 bilhões, a retração chegou a 7,9%.