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Varejo

- Publicada em 03 de Maio de 2017 às 17:58

Confiança dos empresários retoma patamar otimista

Investimentos no setor e contratações não acompanham recuperação

Investimentos no setor e contratações não acompanham recuperação


/SANDY HUFFAKER/GETTY IMAGES/AFP/JC
Após mais de dois anos em campo pessimista, a confiança dos empresários gaúchos em relação à economia como um todo rompeu a barreira dos 100 pontos, ingressando em nível otimista. A alta em abril foi de 22,7% (100,4 pontos) em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte da pesquisa de Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (Icec), divulgada ontem pela Fecomércio-RS.
Após mais de dois anos em campo pessimista, a confiança dos empresários gaúchos em relação à economia como um todo rompeu a barreira dos 100 pontos, ingressando em nível otimista. A alta em abril foi de 22,7% (100,4 pontos) em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte da pesquisa de Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (Icec), divulgada ontem pela Fecomércio-RS.
"Aos poucos, a confiança volta para a economia brasileira, ainda que muito motivada pela expectativa de melhora futura do que de uma percepção efetiva de melhora no momento presente", pondera o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Fatores como a redução mais acelerada dos juros e inflação, associados a iniciativas do governo para a realização de reformas importantes, contribuem para o cenário atual do indicador. A recuperação, no entanto, é mais evidente no caso das expectativas para o futuro.
No caso das condições atuais (Icaec), apesar de também ter ocorrido uma recuperação significativa, o componente ainda persiste em nível pessimista - mais concentrada na percepção dos empresários sobre a economia e sobre o comércio em geral. O indicador encerra abril com elevação de 50,9% sobre o mesmo mês de 2016, registrando 72,4 pontos.
As expectativas dos empresários do comércio (IEEC) também seguiram a mesma tendência de alta observada há alguns meses. O indicador apresentou crescimento de 25,7% sobre abril/2016, atingindo 146,7 pontos.
A melhora da confiança evidenciada na pesquisa não repercute de forma mais intensa nos componentes que medem a perspectiva de contratação de funcionários ou de investimento. O IIEC, referente aos investimentos do empresário do comércio, teve variação de 1,7% na comparação com abril/2016, alcançando 82,2 pontos.
"Ainda vai demorar para retomarmos o investimento e as contratações, pois há muita ociosidade na economia brasileira. Todavia a melhora da confiança pode nos mostrar que esse tempo pode ser reduzido", destacou o presidente da Fecomércio-RS. Dentro do indicador, 53% dos empresários entrevistados informaram que pretendem reduzir "um pouco" o número de funcionários.

Dia das Mães deve injetar R$ 176 milhões na Capital

O varejo de Porto Alegre e Região Metropolitana espera o ingresso de R$ 176 milhões com as vendas de presentes para o Dia das Mães, no próximo dia 14 de maio. O dado faz parte de pesquisa divulgada ontem por CDL Porto Alegre e Sindilojas. A data é considerada a segunda mais importante para o varejo.
O ticket médio do presente será de R$ 170,00 (-15,2% na comparação com 2016, quando o valor estimado foi de R$ 192,00). Os filhos pretendem presentear mais de uma figura materna desta vez: quase um terço dos entrevistados (29%) afirmou que vai presentear pelo menos duas pessoas. Quando perguntados sobre o que pretendem comprar, o item roupa ficou em primeiro lugar (38,7%), seguido de perfumaria/maquiagem (27%), artigo para casa (18,4%), acessório (17%) e calçado (15%).
"A injeção de R$ 176 milhões no comércio oxigenará as vendas, e isso é motivo de otimismo para os lojistas e suas equipes. Aos poucos, o varejo da Capital já consegue perceber a retomada da economia e da confiança do consumidor, o que gera uma perspectiva positiva ao comércio, especialmente, com a promessa de queda da temperatura nas próximas semanas que estimula ainda mais o consumidor ir às compras", afirma o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse.
Entre os que vão presentear, as lojas de shoppings foram citadas como local para as compras por 37,3% dos entrevistados. As compras pela internet devem crescer neste ano (8%, contra 1,3% em 2016). Entre as opções de pagamento, as compras em dinheiro (58,1%) lideram, seguidas pelo cartão de crédito parcelado (22,9%), cartão de débito à vista (10,5%) e cartão de crédito em uma vez (5,7%).
A pesquisa comportamental deste ano teve como foco principal as mães da geração Y, que têm idades entre 26 e 36 anos. Independentes e bem informadas, elas estão em busca de uma maior flexibilidade no trabalho, e grande parte delas quer empreender ou já tem o próprio negócio. Em comparação com a figura materna que as criou, elas se dizem mais livres, mais modernas, mas nem por isso são menos sobrecarregadas: poucas disseram que os papéis são bem divididos com o companheiro na rotina da casa, e afirmam que a maioria das atividades domésticas ainda recai sobre elas.
A metade dos entrevistados da geração Y (51%) já tem filhos, e 91,3% pretendem presentear a própria mãe. As demais figuras maternas não serão esquecidas, 20% comprarão regalos para a esposa e 12%, para a avó. Os consumidores da geração Y têm foco maior na compra de eletrodoméstico/eletrônico: enquanto 16% destes marcaram este item, no geral de entrevistados este número cai para 12%.

Telefonia, bancos e TV a cabo lideram queixas no Procon em abril

As empresas telefônicas ocupam mais uma vez o topo da lista das companhias mais reclamadas no Procon Porto Alegre. Dos 1.724 registros protocolados no órgão municipal em abril, 18,83% referem-se a problemas com operadoras de telefonia.
Dificuldades para cancelamento dos serviços, cobrança indevida de serviços não solicitados e falta de cobertura do sinal são as principais reclamações sobre o setor. A empresa mais reclamada entre as telefônicas é a operadora Vivo, que registrou 8,06% das queixas. Logo após aparece a TIM, com 4% das reclamações. A Oi está em terceira colocação, registrando 3,53%; e a Claro é a menos reclamada, com 3,24%.
Em segunda colocação no ranking do Procon estão os bancos, que registraram 4,51% do total de queixas do mês. A maioria das reclamações neste segmento refere-se a tempo excessivo de espera nas filas, recusa de abertura de conta-salário e prática de venda casada. Esta última ocorre quando o banco vincula obrigatoriamente a abertura de conta à compra de seguros ou títulos de capitalização.
As empresas de TV por assinatura aparecem em terceiro lugar na listagem, contabilizando 4,17% do total do mês. São reclamações frequentes do setor velocidade de internet inferior à contratada, queda de sinal e cobranças indevidas.
Em quarto lugar está o Grupo CEEE, com 3,30% do contingente das queixas; e em quinto está a loja virtual da Ponto Frio, que computou 2,61% das reclamações. A maioria das reclamações dos porto-alegrenses sobre o Grupo CEEE é o prazo excessivo para restabelecer o serviço de energia elétrica. Na Ponto Frio.com, as queixas mais frequentes referem-se à demora na entrega de produtos.