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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2017 às 18:14

Vendas em supermercados caíram 1,5% em 2016

Crise leva muitos consumidores a optarem por marcas mais baratas

Crise leva muitos consumidores a optarem por marcas mais baratas


/MAURO SCHAEFER/ARQUIVO/JC
As vendas em supermercados caíram 1,5% em 2016, segundo índice divulgado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) ontem. O faturamento do setor somou R$ 338 bilhões no ano passado, um crescimento nominal de 7,1%. O percentual não desconta a inflação média de 8,8% em 2016 apurada por índice usado pelo setor para corrigir o valor nominal pela inflação.
As vendas em supermercados caíram 1,5% em 2016, segundo índice divulgado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) ontem. O faturamento do setor somou R$ 338 bilhões no ano passado, um crescimento nominal de 7,1%. O percentual não desconta a inflação média de 8,8% em 2016 apurada por índice usado pelo setor para corrigir o valor nominal pela inflação.
O número de lojas cresceu 0,5% em 2016, chegando a 89 mil. Rodrigo Mariano, gerente de economia e pesquisa da Apas (Associação Paulista de Supermercados), afirmou que o setor sofreu com a recessão econômica, porém em nível menor do que outros segmentos, por oferecer produtos de primeira necessidade.
Entre os fatores que atrapalharam as vendas em supermercados, Mariano destaca o alto desemprego e inflação durante o ano e a elevada carga tributária do segmento.
O setor supermercadista espera alta entre 1,5% e 2,5% em 2017, tanto no estado de São Paulo quanto nacionalmente.
Segundo Mariano, o crescimento virá especialmente no último trimestre do ano, período para o qual a associação espera retomada do emprego e ganho de poder de compra dos consumidores, em razão da queda da inflação e a realização de reajustes salariais acima dela.
Os dados foram divulgados na abertura da Apas Show, feira do setor de supermercados internacional que acontece nesta semana em São Paulo. Durante o evento, foi apresentada uma pesquisa da Nielsen apresentada que mostra as mudanças de comportamento de consumidores para ajustar suas compras ao cenário de crise.
O levantamento mostrou que 42% deles passaram a comprar marcas mais baratas, 22% passaram a consumir menos e ir menos a supermercados, sem trocar marcas.
Outros 5% passaram a comer fora de casa com menos frequência e reduzir gastos com lazer e outros 5% diminuíram consumo de bens-duráveis e vestuário.
Outra pesquisa, da Kantar, mostrou que o principal fator de escolha de lojas por consumidores em 2016 foram promoções, que foi apontada por 55% dos consumidores. Confiança ficou em segundo lugar, com 51% e qualidade dos produtos em terceiro, com 50%.
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