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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2017 às 17:59

Consumo de gás natural recua 19,62% em fevereiro na comparação anual, diz Abegás

Agência Estado
O consumo de gás natural no País apresentou em fevereiro mais uma vez uma forte retração, em relação ao mesmo mês do ano anterior, registrando uma queda de 19,62% em relação ao segundo mês de 2016, para 53,93 milhões de metros cúbicos/dia, conforme levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A entidade salienta que o recuo se deve, em grande medida, ao menor despacho termoelétrico neste ano e que, em relação a janeiro, o consumo se manteve estável (+0,12%).
O consumo de gás natural no País apresentou em fevereiro mais uma vez uma forte retração, em relação ao mesmo mês do ano anterior, registrando uma queda de 19,62% em relação ao segundo mês de 2016, para 53,93 milhões de metros cúbicos/dia, conforme levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A entidade salienta que o recuo se deve, em grande medida, ao menor despacho termoelétrico neste ano e que, em relação a janeiro, o consumo se manteve estável (+0,12%).
De fato, o segmento de consumo "geração elétrica" foi o que apresentou maior baixa na comparação anual, de 34,25%. Mas o item "matéria-prima" também apresentou forte queda, de 29,87%. Dentre os principais segmentos, o comércio consumiu 5,36% menos, e as residências tiveram consumo 1,98% menor, enquanto a cogeração caiu 1,26%.
A indústria esboçou um melhor desempenho, com recuo de apenas 0,65%, enquanto o segmento automotivo (GNV) seguiu avançando, com alta de 11,99%.
A Abegás destacou o desempenho do consumo industrial em fevereiro ante janeiro, quando anotou um avanço de 4,46%. Neste comparativo, outros segmentos também apresentaram recuperação: 11,79% nas residências, 12,78% no comércio, 0,96% em geração de energia e 5,68% em matéria-prima.
"As regiões mais industrializadas do País tiveram crescimento, com 3,6% no Sudeste, 13,5% no Sul e 2,3% no Nordeste", destacou o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, em nota.
Em comunicado, Salomon também comentou que os investimentos no setor podem ficar comprometidos diante da proposta da Petrobras de uma mudança na lei visando o atendimento direto às refinarias, plantas de fertilizantes (Fafens) e termelétricas. "Essa proposta comprometerá a receita e os investimentos das distribuidoras, onerando a tarifa para os demais consumidores, incluindo indústrias que não tiverem acesso a gasodutos de transporte", afirma Salomon.
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