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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2017 às 11:46

Lucro com business combination da Porto Seguro cai 10,1% e fica em R$ 214,3 mihões

Estadão Conteúdo
A Porto Seguro encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido no critério com business combination - que considera o valor de todo o intangível (marca, canal de distribuição) com o Itaú Unibanco - de R$ 214,3 milhões, uma queda de 10,1% sobre os R$ 238,5 milhões do mesmo intervalo de 2016. A Rentabilidade do Patrimônio (ROAE) caiu 2,4 pontos percentuais, para 12,2% na mesma comparação.
A Porto Seguro encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido no critério com business combination - que considera o valor de todo o intangível (marca, canal de distribuição) com o Itaú Unibanco - de R$ 214,3 milhões, uma queda de 10,1% sobre os R$ 238,5 milhões do mesmo intervalo de 2016. A Rentabilidade do Patrimônio (ROAE) caiu 2,4 pontos percentuais, para 12,2% na mesma comparação.
No critério sem business combination, a cifra é de R$ 216,2 milhões, 10,1% menor que no mesmo período de 2016, com ROAE de 13,8%, queda de 3 pontos percentuais. A seguradora informa que os prêmios auferidos no primeiro trimestre tiveram redução de 1% na comparação com igual intervalo do ano anterior, para R$ 3,463 bilhões.
As receitas totais, por sua vez, aumentaram 1%, para R$ 4,074 bilhões no primeiro trimestre. O índice combinado de seguros alcançou 99,1% (+0,2 p.p.) no período, sendo que o índice combinado ampliado foi de 92,4% (+1,4 p.p.). O resultado financeiro caiu 13,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2016, alcançando R$ 306 milhões.
O índice de sinistralidade da Porto Seguro encerrou o primeiro trimestre com piora de 0,1 ponto porcentual (p.p.), para 57,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Pesou, principalmente, a piora dos indicadores de automóvel, com aumento de ocorrências nas marcas Porto e Azul, e ainda de saúde.
"A sinistralidade dos seguros de automóvel aumentou 2 p.p., em função da desaceleração dos prêmios, devido a recomposição tarifária e do aumento na frequência de roubo e furto de veículos", explica a Porto Seguro, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
A piora do indicador de automóvel, de acordo com a companhia, foi compensada, principalmente, pelo decréscimo do índice nos seguros de Vida (-3,7 p.p.), Porto Empresarial (-3,1 p.p.) e Odontológico (-14,1 p.p.).
O índice combinado da seguradora, que mede sua eficiência operacional, foi a 99,1% ao final de março, piora de 0,2 p.p. em relação ao visto um ano antes, de 98,9%. Neste caso, quanto menor, melhor. Acima dos 100% indica prejuízo da operação. Segundo a Porto Seguro, o índice combinado sofreu leve aumento devido, principalmente, à elevação do índice de comissionamento (+0,5 p.p.), em decorrência da mudança de mix de produtos.
As despesas administrativas da Porto Seguro, ex-participação nos lucros, aumentaram 2% no primeiro trimestre ante um ano, para R$ 508,6 milhões, enquanto que as despesas operacionais reduziram 10%. A seguradora destaca, em relatório, que ambos os indicadores tiveram aumento abaixo da inflação do período medida pelo IPCA, de 4,6% fruto dos "esforços para aumentar a produtividade".
O índice de despesas administrativas de seguros atingiu 14,8% no 1T17, um aumento de 0,1 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2016. "O índice manteve-se praticamente estável mesmo com a desaceleração dos prêmios ganhos, fruto dos esforços de melhoria continua nos processos", conclui a companhia.
Os prêmios de seguros de automóvel emitidos pela Porto Seguro totalizaram R$ 2,233 bilhões de janeiro a março, cifra 2,9% menor do que a registrada um ano antes. A principal queda foi identificada na própria marca Porto Seguro, que teve declínio de 5,1% na mesma base de comparação, para pouco mais de R$ 1 bilhão.
Também foi vista retração nos prêmios de automóvel da Azul, que recuaram 3,8% no primeiro trimestre ante um ano antes, para R$ 653,2 milhões. Na contramão, a marca Itaú registrou elevação de 3,4%, totalizando R$ 511,6 milhões.
"No seguro de automóvel, encontramos um ambiente mais competitivo, que associado à redução nas vendas de veículos novos e à nossa política de reajustes de preços com foco em rentabilidade, pressionaram o crescimento dos prêmios", explica a Porto Seguro, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
A seguradora acrescenta que a sinistralidade do automóvel foi impactada pelo aumento de roubos e furtos, particularmente nos Estados de Rio de Janeiro e Espírito Santo. A carteira de segurados teve leve alta de 0,1% no primeiro trimestre ante igual intervalo de 2016, para 5,380 milhões.
A Porto informa ainda que as emissões de seguros de automóveis da marca Itaú Auto, até então emitidas pela companhia Itaú Auto e Residência, estão sendo migradas para a empresa Porto Cia, que passa a operar com as marcas Porto Seguro e Itaú Auto.
Já a carteira de saúde da Porto somou R$ 270 milhões em prêmios no primeiro trimestre, crescimento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Contribuíram, de acordo com a Porto Seguro, os reajustes de preços e a realização de campanhas de vendas no período, compensado parcialmente pela queda no número de vidas seguradas, de 6%, totalizando 241 mil vidas. O prêmio médio se elevou 14% no trimestre.
A companhia destaca também que a estratégia de diversificação dos negócios impulsionada pelo melhor desempenho dos produtos de Vida, Previdência e dos negócios Financeiros e Serviços, compensou parcialmente a queda do resultado financeiro no período. O resultado operacional aumentou 22% no primeiro trimestre deste ano ante os primeiros três meses de 2016.
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