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Repórter Brasília

- Publicada em 21 de Maio de 2017 às 22:31

Mercado internacional


CLAITON DORNELLES/JC
O ex-governador Germano Rigotto (PMDB, foto) participou, da última reunião do grupo de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, antes da apresentação das sugestões ao presidente Michel Temer (PMDB), no dia 7 de junho. Entre os assuntos discutidos o grande mercado das relações internacionais do Brasil. Na avaliação do grupo de trabalho, o Brasil tem que mudar totalmente, como já está mudando, o enfoque que estava voltado para a América Latina. "Nós temos que nos voltar para o mundo", argumentou Rigotto. Na opinião de Germano Rigotto, o acordo Mercosul-União Europeia, que avançou, agora vai ter que avançar muito mais. Até avançou porque agora já estamos em uma outra posição, a Venezuela que estava atrapalhando está fora do processo. A intenção é que o acordo Mercosul-União Europeia seja firmado até a metade do ano que vem.
O ex-governador Germano Rigotto (PMDB, foto) participou, da última reunião do grupo de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, antes da apresentação das sugestões ao presidente Michel Temer (PMDB), no dia 7 de junho. Entre os assuntos discutidos o grande mercado das relações internacionais do Brasil. Na avaliação do grupo de trabalho, o Brasil tem que mudar totalmente, como já está mudando, o enfoque que estava voltado para a América Latina. "Nós temos que nos voltar para o mundo", argumentou Rigotto. Na opinião de Germano Rigotto, o acordo Mercosul-União Europeia, que avançou, agora vai ter que avançar muito mais. Até avançou porque agora já estamos em uma outra posição, a Venezuela que estava atrapalhando está fora do processo. A intenção é que o acordo Mercosul-União Europeia seja firmado até a metade do ano que vem.
Esperanças para o Mercosul
Após um período relativamente longo de estagnação, o intercâmbio entre os países do Mercosul se intensifica, ao mesmo tempo que se busca mais diálogo entre os países-membros com vistas a buscar um caminho para dinamizar o bloco, que hoje inclui apenas os quatro fundadores (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai). A Venezuela está suspensa desde dezembro de 2016.
Disputa política
O deputado federal gaúcho José Stédile (PSB) chama atenção para o risco de que o Mercosul se transforme numa disputa política. Estão transferindo para o bloco a disputa de países. O Paraguai está em crise também. Stédile não concorda com a expulsão da Venezuela. Argumenta que "a Venezuela não é um governo, é um país, aliás, é a terceira economia da América".
Boicote à Venezuela
Segundo o deputado gaúcho, "não é a estratégia correta boicotar a Venezuela, ou excluir; tem que respeitar como país e tentar não transferir para lá as disputas internas de cada país". "Sou contra excluir a Venezuela assim como eu era contra excluir o Paraguai", esclarece Stédile. "Não temos que jogar para a torcida, temos que nos preocupar com a economia dos países." Observa que com a nova realidade, os países que não participavam do Mercosul estão querendo se aproximar, como Chile, que é um país importante, e Colômbia. "E aí, poder atuar como Mercosul, mas não contra o mercado Europeu, contra os Estados Unidos, nós vamos nos aliar para ter vantagens para a América Latina, não que sejamos contra outro mercado", concluiu.
Prática de barreiras
A lista dos problemas que o Mercosul enfrenta é extensa. Tanto que 50% das normas aprovadas pelo bloco não estão em vigor em todos os países-membros. As exportações brasileiras para o Mercosul, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços tiveram crescimento de 20,5% de janeiro a abril, em comparação com o primeiro quadrimestre de 2016.
Coesão ainda distante
A coesão entre os países do Mercosul ainda está distante. No momento em que busca um acordo com a União Europeia, o Mercosul tem de livrar-se, na prática, de barreiras que travam a integração econômica entre seus integrantes e que inviabilizam qualquer acordo.
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