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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Maio de 2017 às 17:11

Lula com Sérgio Moro

Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácia Lula da Silva (PT) tem ironizado com mais intensidade a força-tarefa da Operação Lava Jato. Chegou a afirmar, no encontro do PT, em São Paulo, que, "se não me prenderem logo, quem sabe, eu mando prendê-los". Ao mesmo tempo, na última pesquisa de intenção de voto para o pleito de 2018, Lula mantém-se na liderança, apesar das citações nas delações. Agora, chega a vez de o ex-presidente sentar frente a frente com o juiz Sérgio Moro, em depoimento que dará na quarta-feira. De um lado, com as redes sociais turbinadas, os petistas querem transformar o evento em um comício político. De outro, movimentos contrários à corrupção querem garantir tranquilidade ao magistrado. No que diz respeito à situação jurídica, o depoimento não deverá mudar muita coisa, mas politicamente é um caldeirão efervescente. O encontro em Curitiba também dará uma sinalização se Lula terá combustível suficiente para tentar voltar ao Palácio do Planalto, em 2019. Na quarta-feira, os holofotes estarão voltados para o Sul do País.
Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácia Lula da Silva (PT) tem ironizado com mais intensidade a força-tarefa da Operação Lava Jato. Chegou a afirmar, no encontro do PT, em São Paulo, que, "se não me prenderem logo, quem sabe, eu mando prendê-los". Ao mesmo tempo, na última pesquisa de intenção de voto para o pleito de 2018, Lula mantém-se na liderança, apesar das citações nas delações. Agora, chega a vez de o ex-presidente sentar frente a frente com o juiz Sérgio Moro, em depoimento que dará na quarta-feira. De um lado, com as redes sociais turbinadas, os petistas querem transformar o evento em um comício político. De outro, movimentos contrários à corrupção querem garantir tranquilidade ao magistrado. No que diz respeito à situação jurídica, o depoimento não deverá mudar muita coisa, mas politicamente é um caldeirão efervescente. O encontro em Curitiba também dará uma sinalização se Lula terá combustível suficiente para tentar voltar ao Palácio do Planalto, em 2019. Na quarta-feira, os holofotes estarão voltados para o Sul do País.
Reforma arriscada
As mudanças anunciadas pelo governo na reforma da Previdência, fazendo o tortuoso caminho até a votação final, em plenário, deixam o processo mais complicado quanto mais tempo o Congresso demorar para votar a proposta. O presidente da Comissão, o gaúcho Carlos Marun (PMDB-MT, foto), promete acelerar a votação, após o incidente com agentes penitenciários que invadiram a Câmara dos Deputados. A oposição acredita que o governo não conseguirá os 308 votos necessários para mudar a Constituição e aprovar a proposta, porque não poderá utilizar o mesmo expediente usado na vitória na Comissão Especial de substituir indecisos por fiéis aliados. Já os governistas acreditam repetir a vitória em plenário. Mas não se pode ignorar que o Palácio do Planalto tem opositores na própria base governista quando se trata de reforma da Previdência.
País faliu
"O Brasil tem hoje 14 milhões de desempregados, pois as reformas trabalhista e previdenciária não foram feitas durante os 14 anos de presidentes do PT, apesar da tentativa fracassada de Lula", afirma o deputado federal gaúcho Jones Martins (PMDB). Segundo o parlamentar, "é incrível como nós vemos discursos virulentos de uma oposição que quer passar a ideia de que não tem nada a ver com isso. As reformas trabalhistas também foram defendidas pela ex-presidente Dilma (Rousseff, PT), que só não as fez, porque não teve articulação no Congresso Nacional".
Vandalismo não
Mas o que nem governo, nem oposição podem admitir são os atos de vandalismo a que o Brasil assistiu com agentes penitenciários invadindo o Congresso e promovendo quebra-quebra no plenário da Comissão Especial que discutia a reforma da Previdência. Pior que o espetáculo macabro dos agentes penitenciários, armados e sem nenhuma noção de civilidade foi o incentivo dado por alguns parlamentares de oposição, que facilitaram e incentivaram os baderneiros a invadirem o Parlamento, permitindo que entrassem no Poder Legislativo e intimidando com sua "autoridade de deputado" os policiais legislativos, que agiram com firmeza e não se acovardaram.
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