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Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Maio de 2017 às 16:37

Livre comércio

O Mercosul amargou uma década de quase abandono com uma agenda econômica sem resultados. Agora, uma negociação entre Mercosul e União Europeia possibilita que o bloco possa se aproximar de um desfecho positivo. Também estão avançando negociações com a Aliança do Pacífico. O acordo mais ambicioso é com a União Europeia, que começa também a ter chances de concretização de parcerias mais antigas na região, que permitem, na prática, uma zona de livre comércio na América do Sul a partir de 2019. Para isso, há necessidade de buscar solução para inúmeros problemas que se acumulam dentro do próprio bloco. Sobre as negociações do acordo, otimistas acham possível que, até o final do ano, as linhas principais de entendimento criem condições de alcançar o fechamento de um "acordo político". Se tudo andar nos conformes, o anúncio será feito na reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Buenos Aires.
O Mercosul amargou uma década de quase abandono com uma agenda econômica sem resultados. Agora, uma negociação entre Mercosul e União Europeia possibilita que o bloco possa se aproximar de um desfecho positivo. Também estão avançando negociações com a Aliança do Pacífico. O acordo mais ambicioso é com a União Europeia, que começa também a ter chances de concretização de parcerias mais antigas na região, que permitem, na prática, uma zona de livre comércio na América do Sul a partir de 2019. Para isso, há necessidade de buscar solução para inúmeros problemas que se acumulam dentro do próprio bloco. Sobre as negociações do acordo, otimistas acham possível que, até o final do ano, as linhas principais de entendimento criem condições de alcançar o fechamento de um "acordo político". Se tudo andar nos conformes, o anúncio será feito na reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Buenos Aires.
Novos ventos
O deputado José Fogaça (PMDB) não é tão otimista, lembra que "a União Europeia e os países do Mercosul vêm negociando um acordo comercial desde 1995, portanto há mais de 20 anos". Para o parlamentar, "tanto tempo com tão poucos resultados leva muita gente a crer que esse acordo é quase impossível, dadas as barreiras que têm persistido através dos anos". No entanto, a mudança de governo ocorrida na Argentina e no Brasil, além da ascensão de Donald Trump no governo dos EUA, abriu nova perspectiva para esse processo. Fogaça explica que a nova chanceler argentina, Susana Malcorra, que agora preside o Mercosul, "é inteiramente favorável e tem agido efetivamente neste sentido. O mesmo ocorre do lado brasileiro".
Espaço para América do Sul
Do ponto de vista da União Europeia, afirma José Fogaça, "a primeira ministra Angela Merkel, a maior líder política do continente, mostra-se claramente favorável a uma reunião aduaneira com Uruguai, Paraguai, Brasil e Argentina. É que o protecionismo do presidente dos EUA, Donald Trump, abre um espaço comercial com a América do Sul, que Merkel quer ocupar". Na avaliação do deputado peemedebista, as mudanças políticas trazem novos ventos, "mas há a resistência da Europa à entrada da carne brasileira e nossos produtos agrícolas em seus mercados. A Europa quer vender máquinas, equipamentos, automóveis e produtos farmacêuticos".
Manicômio tributário
Em artigo incluído no livro recém-publicado: "Lanterna na Proa - Roberto Campos Ano 100", o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, chama atenção para o Brasil que queremos. "Um Brasil com empreendedores ou um Brasil que não avança?". Na opinião do ministro, "se não reduzirmos a carga tributária, nos livrarmos dessa nefasta âncora, nos afastarmos desse verdadeiro manicômio tributário, incentivarmos a economia, como escapar da estagnação econômica? Sem trabalho, não existe dignidade. Pior que o desemprego só a guerra. Para ter paz, temos de ter emprego. Para ter emprego, temos de ter empreendedor. Esse é o Brasil que queremos. O Brasil de Roberto Campos", escreve no livro Augusto Nardes. 
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