Bancos: inovar para não sucatear

As fintechs não têm a mesma experiência, volume de clientes e know how de segurança nas transações que os bancos tradicionais. Mas colocaram o sistema financeiro para correr. Ao oferecer serviços mais ágeis e inovadores, atenderam em cheio os anseios da sociedade conectada e sacudiram o mercado. Afinal, por que mesmo é preciso ir presencialmente a uma agência para abrir uma conta? E qual a necessidade de levar documentos físicos para comprovar onde mora se por meio da geolocalização dos smartphones é possível saber onde uma pessoa dorme todas as noites? "As startups fizeram pressão no modelo tradicional ao adotar novas tecnologias e obrigaram os bancos, que estavam focados no seu próprio mundo, a se modernizar. Agora, quem não fizer esse movimento corre o risco de estar sucateado nos próximos três anos", ressalta o diretor de Tecnologia da Informação (TI) do Banrisul, Jorge Krug. Depois de um período de estranhamento, esses dois mundos começam a se encontrar - e as parcerias entre as jovens empresas e os players tradicionais do sistema financeiro estão virando realidade. Projetos interessantes poderão surgir a partir daí nos próximos anos. Essa sinergia será um dos focos da 10ª edição do Fórum Internacional de TI Banrisul, que acontece de 17 a 18 de maio, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre.