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- Publicada em 28 de Maio de 2017 às 22:34

Um pedaço do passado I


FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Essa mexida que a prefeitura quer fazer na concessão do Mercado Público de Porto Alegre tem que ser melhor avaliada. Como dizia o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, lei boa é lei velha. Mexe, sempre piora. Uma coisa é revigorar as operações, inclusive no segundo andar, que poderia ficar a cargo dos permissionários, outra é pasteurizar bancas e plastificar o atendimento.
Essa mexida que a prefeitura quer fazer na concessão do Mercado Público de Porto Alegre tem que ser melhor avaliada. Como dizia o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, lei boa é lei velha. Mexe, sempre piora. Uma coisa é revigorar as operações, inclusive no segundo andar, que poderia ficar a cargo dos permissionários, outra é pasteurizar bancas e plastificar o atendimento.

Um pedaço do passado II

O Mercado Público é um pedaço do passado glorioso da Capital, e, de certa forma, um pedaço das pequenas cidades do Interior. E vende desde produtos para cultos afro até presunto Pata Negra de R$ 800,00 o quilo. Em que outro lugar os funcionários das bancas dão provas dos produtos aos consumidores, e em qual outro lugar os funcionários - quase todos antigos - conhecem fregueses pelo nome e dão atendimento personalizado?

Sem essa

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve a condenação por furto de um servente de pedreiro de Capão da Canoa que alegou ter cometido o delito em estado de necessidade, uma vez que é dependente químico. Segundo o entendimento da 7ª Turma, o agente não pode ser isento da pena nos casos de uso voluntário de substância entorpecente. Faz todo sentido. Ele não era dependente quando experimentou a droga pela primeira vez.

Pontal do Estaleiro

Não está morto um projeto para a área do antigo Estaleiro Só, na Capital. Um dos hubs da saúde, projeto de consultórios e serviços de baixa complexidade médica da Melnick em parceria com o Hospital Moinhos de Vento e o Grupo Zaffari, deve sair do papel em breve. A informação está na matéria de capa do caderno Empresas&Negócios, encartado nesta edição.
 

Placa no capacete

Leitor acha que está mais que na hora de algum vereador de Porto Alegre entrar com projeto de lei obrigando os motoboys a colocar o número da placa no capacete. Se a operação for complicada - afinal, capacetes mudam de cabeça -, quem sabe se colocaria o número no baú. Devido ao tamanho reduzido, é difícil enxergar até a placa, o que dirá cidade e número.

Aéreas

O Supremo Tribunal Federal decidiu, na quinta-feira, que as convenções internacionais prevalecem sobre o Código de Defesa do Consumidor em casos que envolvam companhias aéreas internacionais. Foram nove votos a favor e dois contrários.

Fruta no pé

Outro leitor repele com veemência o projeto de lei do vereador da Capital Idenir Cecchim (PMDB) de obrigar o Executivo a plantar árvores frutíferas em ruas e calçadas, como se bastasse apenas lançar a semente. "A prefeitura não tem verba para manter as capinas e as praças limpas, ainda vai se preocupar com árvores frutíferas, que demandam cuidados especiais?"

Depois do vendaval

Contemplativo. Assim um empresário do varejo da Capital definiu o clima entre seus pares e os consumidores pós-gravação de Joesley Batista. Até que o doente estava animadinho antes do episódio, mas depois do vendaval está olhando para o teto e deixa estar para ver como fica.

E se?

Muito bem, vamos que a oposição consiga que o Congresso Nacional aprove emenda constitucional autorizando eleições diretas já. Obviamente o PT acredita piamente que o ex-presidente Lula vencerá a eleição, mesmo com rejeição beirando os 50%. É tudo ou nada. Então, botando uma mosca na sopa da estrela: e se Lula perder, enrola a bandeira de vez?

O vento que venta cá

Pelo que assopram os ventos estrelados, haveria uma tendência de deixar o presidente Michel Temer (PT) no comando da sua fragilizada nau, que nem mesmo aceita calafetar os rombos no casco, deixando-o soçobrar aos poucos. A ser verdade, é o caso de Indiretas Já.

Miúdas

  • VOTO obrigatório mesmo é no Uruguai: quem não participa das eleições perde benefícios - o governo não paga o aposentado que não vota, por exemplo.
  • QUEM conta é a senadora uruguaia Constanza Moreira. Entrevista nesta edição.
  • ATUALIZAÇÃO do noticiário sobre o Efeito Joesley nas televisões de bares e cafeterias já atraíram mais atenção.
  • IMPRESSÃO que se tem é que uma parte considerável da população não se interessa pelo mais do mesmo.
  • CATADUPAS de água de sexta-feira mostraram mais uma vez que ruas calçadas do Centro Histórico de Porto Alegre se transformam em corredeiras.
  • QUASE que deu para praticar rafting na descida da avenida Borges de Medeiros.

Finais

  • REFORÇOS na Escala: a relações públicas e publicitária Renata Gouveia assume como diretora de Negócios, e o designer Vini Marques como diretor de Criação.
  • SENAI-RS inaugura, quarta-feira/10h, o Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas.
  • BIBLIOTECA Central da Pucrs recebe, a partir de quarta-feira, a exposição fotográfica O Grande Caminho Inca (El Qhapaq Ñan).