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Porto Alegre, sexta-feira, 26 de maio de 2017. Atualizado �s 11h41.

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Not�cia da edi��o impressa de 26/05/2017. Alterada em 26/05 �s 11h43min

Progress�o sonora: Renaissance se apresenta em Porto Alegre

Grupo Renaissance � atra��o neste s�bado

Grupo Renaissance � atra��o neste s�bado


ENTOURAGE TALENT ASSOCIATES/DIVULGA��O/JC
Ricardo Gruner
Com quase 50 anos de atividades, o grupo de rock sinfônico ou progressivo Renaissance havia recém-gravado o disco Grandine il Vento (2013) quando foi surpreendido pela morte do compositor e guitarrista Michael Dunford. Superada a ressaca emocional da perda, a banda está no Brasil pela primeira vez em toda a carreira. "O mundo precisava ouvir o álbum", resume a vocalista, Annie Haslam. 
Em Porto Alegre, a apresentação acontece neste sábado, às 21h, no Teatro do Bourbon Country (avenida Túlio de Rose, 80). Os ingressos têm valores entre R$ 210,00 e R$ 360,00 e podem ser adquiridos on-line pelo site www.ingressorapido.com.br.
Fundado por Keith Relf e Jim McCarty, ex-integrantes do The Yardbirds, em 1969, o Renaissance passou por uma reformulação total dois anos depois. Foi nesse período que Annie e Dunford, que se tornariam pilares criativos, entraram para a equipe. Dedicada a misturar folk, rock, e elementos da música erudita, a banda colocou no mercado oito discos ao longo da década de 1970 - os quais levaram os artistas a palcos na Alemanha, Holanda, França e Estados Unidos, entre outras incursões.
A dupla de compositores até foi convidada pela Warner Bros a vir ao Brasil para divulgar Azure d'Or (1979), mas a agenda contemplou apenas entrevistas e participações em programas de televisão. "Como grupo, nunca fomos aí, já que nos separamos logo depois dessa turnê promocional", afirma ela, referindo-se a uma das mudanças de formação na história do Renaissance.
Para a estreia em solo nacional, o coletivo vem com Annie (voz), Rave Tesar (teclados), Tom Brislin (teclados e voz), Mark Lambert (guitarra e vocais), Frank Pagano (bateria, percussão e vocais) e Leo Traversa (baixo e vocais). A cantora e os músicos - que formam a mesma base que gravou o trabalho mais recente - decidiram seguir em frente como um tributo ao companheiro falecido.
Grandine il Vento foi o primeiro disco do Renaissance desde 2001 - e foi viabilizado através de financiamento coletivo. O álbum teve até um re-lançamento em 2014, com o título Symphony of light, em que foram incluídas duas faixas. Uma delas é Renaissance Man, uma homenagem a Dunford, o qual Annie diz que estava satisfeito com o registro gravado.
O programa da apresentação na Capital, no entanto, contempla também canções que marcaram a trajetória do grupo. Clássicos como Song for all seasons, Northern lights, Sounds of the sea estão no setlist que a banda traz à cidade.
De acordo com a vocalista, os fãs brasileiros vão conferir os veteranos em um show bem distinto daqueles espetáculos realizados no começo da carreira - e essa constatação vai além do diálogo entre passado e presente no repertório ou à ausência do principal compositor. "A banda dos anos 1970 foi muito notável, considerando que tinha quatro músicos", compara a britânica, que também contribui com pandeiro e maraca, antes de elogiar a fase atual. "Somos seis agora, e dois de nós são tecladistas que conseguem fazer com que soemos como uma orquestra inteira. E também somos cinco cantores, então a música fica mais cheia", aponta.
Conhecida por uma voz que alcança cinco oitavas, Annie Haslam era apaixonada pelo trabalho de Joan Baez e Joni Mitchell quando começou a se dedicar a melodias. No entanto, para ela, a originalidade é indispensável. A inglesa afirma assistir ao programa de talentos The Voice, e não nega que há muita gente habilidosa participando. Mas faz ressalvas ao que vê por aí: "Também há quem copie cantores famosos, o que não faz sentido. Eles precisam descobrir seu talento único e cultivá-lo", aconselha.
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