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Responsabilidade Social

- Publicada em 08 de Maio de 2017 às 18:50

Consórcio social cai na rede

Prepare-se para agir em colaboração daqui para frente

Prepare-se para agir em colaboração daqui para frente


JCOMP/Jcomp/Freepik/JC
Há mais de quatro décadas, o Projeto Pescar atua como instrumento de transformação na vida de jovens em situação de vulnerabilidade social e econômica. O projeto formou 29 mil jovens com idades entre 16 e 19 anos em cursos técnicos nas áreas de gestão de negócios, informação e comunicação, produção industrial, gestão ambiental, controles e processos industrial e turismo, hospitalidade e lazer. Mais de 100 empresas integram a rede do Projeto Pescar, mas o objetivo é dobrar esse número. Para isso, os diretores do projeto planejam uma reformulação no modelo de atuação. A aposta, agora, é em um consórcio social entre empresas, organizações sociais e o setor público, que permita a ampliação no atendimento socioemocional.
Há mais de quatro décadas, o Projeto Pescar atua como instrumento de transformação na vida de jovens em situação de vulnerabilidade social e econômica. O projeto formou 29 mil jovens com idades entre 16 e 19 anos em cursos técnicos nas áreas de gestão de negócios, informação e comunicação, produção industrial, gestão ambiental, controles e processos industrial e turismo, hospitalidade e lazer. Mais de 100 empresas integram a rede do Projeto Pescar, mas o objetivo é dobrar esse número. Para isso, os diretores do projeto planejam uma reformulação no modelo de atuação. A aposta, agora, é em um consórcio social entre empresas, organizações sociais e o setor público, que permita a ampliação no atendimento socioemocional.
No Brasil, o Projeto Pescar conta com 91 unidades e mais de 4,5 mil pessoas integram a rede. As unidades, em sua maioria, estão localizadas nas capitais e regiões metropolitanas. Com a reformulação, a iniciativa deve aumentar presença nas cidades do interior do Brasil uma vez que, a partir desse novo modelo, a administração de uma unidade poderá ser feita de forma compartilhada. "A melhor forma de chegarmos em municípios do interior do Estado é de forma colaborativa", afirma o superintendente do projeto, Ézio Rezende. A unidade de Parauapebas, cidade do interior do Pará, é a referência para o consórcio, uma vez que, desde sua criação, funciona de uma forma colaborativa. A empresa que administra o atendimento é de pequeno porte - apenas 30 pessoas integram o quatro de funcionários. A comunidade onde a empresa está inserida abraçou o projeto, e os administradores congregaram voluntários e empresas parceiras. Dessa forma, mais de 60 pessoas são voluntárias na unidade. "No Brasil, a maioria das ações sociais são realizadas nas capitais, porém, a população do interior também precisa de oportunidades", frisa Rezende.
O diretor considera que, dessa forma, a rede de parceiros e voluntariados será reforçada. "O jovem é o principal beneficiado e, quanto mais empresas integrarem a rede, maior será o conhecimento proporcionado", defende o presidente do projeto, Edgar Bortolini. Além de ampliar a atuação no interior dos estados, o consórcio possibilitará que os jovens frequentem outros ambientes, além das empresas que as unidades estão localizadas. Quanto maior a gama de atuação na comunidade, mais voluntários envolvidos, o que resulta em uma ampliação na rede de relacionamento dos jovens.
As unidades atendem, em média, 20 alunos, e este número não deve aumentar em função da ampliação de empresas parceiras. "Este é o principal diferencial do projeto", defende Bortolini. Por atenderem a um número seleto de alunos durante o curso, que tem duração de um ano, os educadores auxiliam os jovens de maneira personalizada, possibilitando, além aprendizado técnico, o atendimento socioemocional.
E esta é justamente a segunda parte da reformulação do projeto, que visa a ampliar a assistência social aos jovens. "Já está provado que a escola precisa transcender o conhecimento técnico, muitas vezes os alunos são sabem como lidar com as emoções, os professores também não", afirma Rezende. Partindo do conceito de que, para atingirmos o aprendizado técnico é preciso estar com a saúde emocional em perfeito estado, o Pescar trabalha as questões emocionais com os integrantes do projeto. Ao longo de 12 meses, os alunos trabalham 13 competências emocionais, como reforçar os valores morais, aprender a conviver em grupo e lidar com as alegrias e decepções no ambiente corporativo, entre outras questões integram os conceitos aprendidos.
Para que isso seja possível, a rede está revisando toda sua grade curricular de forma colaborativa com base na parceria com os educadores das unidades, que expõem as experiências positivas e negativas. Dessa forma, os métodos de atendimento socioemocional estão sendo reavaliados e ampliados. O atendimento aos jovens, que hoje é 100% presencial, pode passar a ser semipresencial, permitindo aos jovens que acessem conteúdos na modalidade de educação a distância (EaD), como palestras e seminários virtuais que poderão ser apresentados para todas as unidades do projeto. "Assim, atingiremos um público de duas mil pessoas ao mesmo tempo, transmitindo a mesma mensagem e unificando o aprendizado", destaca Bortolini.
No dia 21 de maio, data em que o Pescar completa 41 anos, tradicionalmente, as unidades de todo o País realizam a ação "Pescar na Comunidade". A iniciativa consiste na realização de atividades nas localidades nas quais o projeto está inserido, e a administração e execução é feita pelos alunos. Dessa forma, os jovens aplicam as competências aprendidas durante o curso e também assumem o protagonismo dentro de suas comunidades, o que resulta na contaminação positiva nas pessoas que participam das atividades. "Os jovens aprendem que mesmo que tenhamos pouco, sempre temos algo para compartilhar com alguém, nem que seja um abraço, uma palavra positiva", destaca Bortolini.

Neste mês, o projeto completa 41 anos de existência

No dia 21 de maio, o Pescar completa 41 anos , tradicionalmente, as unidades de toda país realizam neste dias a ação "Pescar na comunidade". A ação consiste na realização de atividades nas comunidades onde o projeto está inserido.  A administração e execução da ação é feita pelos alunos, desta forma, os jovens aplicam as competências aprendidas durante o curso e também possibilita o protagonismo dos jovens dentro de sua comunidade, o que resulta na contaminação positiva nas pessoas que participam das atividades. "Os jovens aprendem que mesmo que tenhamos pouco, sempre temos algo para compartilhar com alguém, nem que seja um abraço, uma palavra positiva" , destaca o presidente do projeto, Edgar Bortolini.