Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Empresas & Negócios

- Publicada em 02 de Maio de 2017 às 12:41

Internet grátis fideliza clientes

Para aumentar as vendas, as empresas estão oferecendo até... internet de graça. Tal qual a estratégia usada pelos provedores populares no fim dos anos 1990, que ofereciam conexão gratuita, sites de varejo, bancos, redes de beleza e até um distribuidor de gás decidiram bancar o custo de acesso de seus clientes pelo celular. E a prática parece estar dando certo. Em alguns casos, o volume de negócios aumentou até 40% só com a ajuda do incentivo extra. Estudo da empresa de tecnologia Qualcomm aponta que a internet 0800 tem potencial para movimentar por ano no Brasil cerca de 1 milhão de gigabytes. Ou seja, espaço suficiente para armazenar um bilhão de minutos de música.
Para aumentar as vendas, as empresas estão oferecendo até... internet de graça. Tal qual a estratégia usada pelos provedores populares no fim dos anos 1990, que ofereciam conexão gratuita, sites de varejo, bancos, redes de beleza e até um distribuidor de gás decidiram bancar o custo de acesso de seus clientes pelo celular. E a prática parece estar dando certo. Em alguns casos, o volume de negócios aumentou até 40% só com a ajuda do incentivo extra. Estudo da empresa de tecnologia Qualcomm aponta que a internet 0800 tem potencial para movimentar por ano no Brasil cerca de 1 milhão de gigabytes. Ou seja, espaço suficiente para armazenar um bilhão de minutos de música.
NetShoes, Mercado Livre, Privalia, Bradesco, Natura, entre outros, decidiram investir nessa estratégia após constatarem que a maior parte dos brasileiros não usa a internet de forma continuada, já que dependem de rede sem fio (Wi-Fi) para navegar pela web. Mas, para ter esse acesso grátis, o cliente deve baixar o aplicativo dessas empresas no celular. Assim, todos os dados consumidos dentro desse ambiente não serão descontados da franquia dos planos pós-pagos ou dos créditos pré-pagos, pois essas companhias pagam diretamente às teles.
Oren Pinsky, diretor da Qualcomm para América Latina, explica que, apesar de o Brasil contar com quase 243 milhões de linhas celulares em uso, cerca de 67% desse total são de linhas pré-pagas, que não usam a internet com a mesma frequência que os clientes pós-pagos. Dessa forma, as empresas passaram a perder receita porque não geram negócios. "Já há 20 aplicativos que apostaram em navegação grátis no País, e esse número deve aumentar quatro vezes neste ano. Essas empresas fazem um acordo com as teles e pagam pelos dados consumidos por seus clientes dentro dessas plataformas", afirma Pinsky, lembrando que cada tele tende a ganhar mais de R$ 10 milhões neste primeiro momento com o novo arranjo.
Entre os varejistas, a aposta é crescente. A NetShoes, loja on-line de artigos esportivos, investiu no consumo patrocinado (com clientes de todas as teles) ao perceber que o celular se tornou a primeira porta de entrada dos consumidores no site. Andre Petenussi, diretor de TI da Netshoes, destaca que essa é uma forma de se destacar da concorrência. Com a iniciativa, diz, a fatia do celular no acesso total passou de 10% para 46% entre 2014 e 2016. "Essa alta foi puxada pela internet de graça. Com o celular ficamos mais perto do cliente."
No Mercado Livre, afirma Daniel Ferian de Aguiar, gerente Sênior de Marketing, em cinco meses, o volume de dados trafegados no site cresceu 40% desde que a companhia fez acordo com TIM e Vivo. Agora, negocia com Oi e Claro.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO