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Política

- Publicada em 26 de Abril de 2017 às 20:43

Doleiro nº 1 da Lava Jato também é alvo em nova investigação de evasão de divisas

O doleiro Carlos Habib Chater, primeiro preso na Operação Lava Jato, foi conduzido coercitivamente nesta quarta-feira na Operação Perfídia, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de US$ 5 bilhões somente em uma offshore. O principal alvo da nova operação é uma prima do doleiro, a advogada Cláudia Chater, que foi presa temporariamente.
O doleiro Carlos Habib Chater, primeiro preso na Operação Lava Jato, foi conduzido coercitivamente nesta quarta-feira na Operação Perfídia, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de US$ 5 bilhões somente em uma offshore. O principal alvo da nova operação é uma prima do doleiro, a advogada Cláudia Chater, que foi presa temporariamente.
O pedido de condução coercitiva do doleiro foi feito pela Polícia Federal (PF). Apesar de o Ministério Público Federal não ter dado anuência à medida, a condução foi deferida pelo juiz substituto da 10ª Vara Federal de Brasília, Ricardo Leite, e realizada na manhã desta quarta-feira. O doleiro teve ainda o celular apreendido, medida que foi aplicada a todos os que foram alvos da operação.
Chater já cumpriu pena pela Lava Jato e estava em regime aberto desde o ano passado. O nome da operação mais famosa do Brasil decorre do fato de Chater ser dono de um posto de combustível no Centro de Brasília, empresa que ele continua administrando. O posto, porém, não tem um lava-jato nas suas instalações.
A Operação Perfídia começou com a prisão de um jordaniano com passaporte falso em agosto do ano passado. A investigação identificou que a advogada Cláudia teria participado da emissão deste e de outros documentos, e uma busca e apreensão em endereços dela em dezembro do ano passado mostrou que o esquema se estenderia a diversas outras áreas e teria realizado grandes operações de lavagem de dinheiro. Além de Cláudia, foi preso temporariamente Edvaldo Pinto, um funcionário dela.
A organização criminosa realizava operações de câmbio não autorizadas e forjava compras de imóveis por meio de "laranjas". Cartórios no interior do País seriam usados pelos infratores. Somente em uma das operações de compra e venda identificadas pela PF o negócio chegou a R$ 65 milhões. Segundo a PF, a quadrilha era formada por proprietários de postos de combustíveis, agências de turismo, lotéricas, que ficavam responsáveis pela aquisição fraudulenta de imóveis e bens para lavagem de dinheiro.
 
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