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Política

- Publicada em 25 de Abril de 2017 às 19:51

MPF pede à Justiça retorno de Adriana Ancelmo para a prisão

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça que determine o retorno de Adriana Ancelmo, ex-primeira-dama do Rio de Janeiro, para a prisão. O MPF sustenta que ela deve cumprir a prisão preventiva. O caso deve ser julgado nesta quarta-feira pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Atualmente, Adriana cumpre prisão domiciliar em seu apartamento no Leblon, na Zona Sul do Rio, desde que deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, no dia 29 de março.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça que determine o retorno de Adriana Ancelmo, ex-primeira-dama do Rio de Janeiro, para a prisão. O MPF sustenta que ela deve cumprir a prisão preventiva. O caso deve ser julgado nesta quarta-feira pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Atualmente, Adriana cumpre prisão domiciliar em seu apartamento no Leblon, na Zona Sul do Rio, desde que deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, no dia 29 de março.
A ex-primeira-dama, que é investigada na Operação Calicute, foi denunciada por corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa liderada por seu marido, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). A prisão domiciliar foi concedida pela 7ª Vara Federal Criminal, sob a alegação de que a acusada tem filhos menores de 12 anos.
O parecer da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2) destaca que as causas de sua prisão ganharam robustez com o prosseguimento das investigações, não havendo razões para conversão em prisão domiciliar.
"Registros mostram que a Organização Criminosa descrita, na qual há fortes evidências da participação de Adriana Ancelmo e seu marido Sérgio Cabral, até pelo longo período de sua atuação no estado do Rio de Janeiro, conta com o apoio de várias outras pessoas, inclusive parentes, com possibilidade de serem acionadas para atrapalhar o curso das várias investigações em curso. Não custa lembrar que, dada a importância das funções públicas ocupadas até há pouco pelos investigados, é muito provável que contem com outros agentes públicos, cúmplices ou simpatizantes, dispostos destruir e falsear registos e documentos e vazar informações, como aliás ficou demonstrado nas transcrições acima", argumentou a 7ª Vara Federal Criminal nos autos da ação penal.
A decisão ainda cita indícios de situações nas quais pessoas próximas a Adriana Ancelmo estariam atuando para esconder ou destruir documentos que podem ser úteis à instrução criminal e a possibilidade de que esteja "em curso movimentação para ocultar bens ilicitamente adquiridos".
Em março deste ano, o MP já havia entrado com um recurso para a Justiça determinasse a revogação da prisão domiciliar. Para a Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2), a prisão preventiva é essencial para encerrar a prática de lavagem de dinheiro, crime usualmente cometido com o uso de telefone e acesso à internet.
O advogado de Adriana Ancelmo, Luis Guilherme Vieira, disse que a defesa vai aguardar o julgamento de hoje para se pronunciar.
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