Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 24 de Abril de 2017 às 22:26

Lula quer que pedidos de investigação não fiquem com Moro

Agência Estado
O advogado Cristiano Zanin Martins, defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que reveja sua decisão de enviar ao juiz federal Sérgio Moro oito pedidos de investigação contra o petista apresentados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O advogado Cristiano Zanin Martins, defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que reveja sua decisão de enviar ao juiz federal Sérgio Moro oito pedidos de investigação contra o petista apresentados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Os pedidos foram embasados no conteúdo das delações de 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht. Moro é o relator dos processos da Operação Lava Jato na primeira instância.
A defesa de Lula quer que os pedidos de investigação sejam remetidos à Justiça Federal de Brasília ou de São Paulo, sob a alegação de que esses casos não estão diretamente relacionados ao esquema de corrupção instalado na Petrobras.
Entre eles estão as supostas tratativas pela Odebrecht com Lula e o então ministro Jaques Wagner para permitir que o Poder Executivo firmasse, sem a anuência do Ministério Público, acordo de leniência com as pessoas jurídicas que estivessem envolvidas em irregularidades.
Outro casos dizem respeito ao pagamento de propina referente a "créditos" controlados pelos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega e ao suposto apoio da Odebrecht a Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente.
"Como não há prova de pagamentos de vantagens indevidas para obtenção de contratos no âmbito da Petrobras, não há indício que possa influir decisivamente na apuração de crimes supostamente praticados na relação entre o Agravante (Lula) e o Grupo Odebrecht, e vice-versa, a justificar a reunião de processos por conexão probatória ou instrumental", diz o advogado do ex-presidente.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO