Antes de discursar sobre sustentabilidade em reunião-almoço na Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul, o prefeito da Capital, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), afirmou que as mudanças administrativas dentro da prefeitura já estão chegando ao fim.
Com a proximidade dos 120 dias de governo, a se completarem no dia 30 de abril, Marchezan afirmou que "a reestruturação macro já foi feita, a gestão foi dividida em 15 grandes propostas". Segundo ele, o que falta é "mudar a estrutura legal interna do primeiro nível", e alocar "onde vão ficar algumas funções específicas determinadas pela lei".
O prefeito chegou em torno do meio-dia para o evento, na sede social da sociedade, na Zona Sul de Porto Alegre. Alguns organizadores, surpresos, disseram à reportagem que "nunca um convidado havia chegado tão cedo". Pouco antes do almoço começar, Marchezan ficou alguns minutos na sacada do local observando o Guaíba.
Entre os presentes estavam o líder e vice-líder do governo na Câmara, Claudio Janta (SD) e Moisés Maluco do Bem (PSDB), o presidente da Câmara Municipal, Cassio Trogildo, e os secretários Elizandro Sabino (Infraestrutura e Mobilidade Urbana), Ricardo Gomes (Desenvolvimento Econômico), Ramiro Rosário (Serviços Urbanos) e Luciano Alabarse (Cultura).
Conforme o
Jornal do Comércio apresentou na edição desta quarta-feira, há a dúvida sobre qual secretaria será a
responsável pela revisão do Plano Diretor após a extinção da Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb). Como as pastas do Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico dividirão as funções e atividades do Urbanismo em Porto Alegre, há incerteza sobre qual das pastas ficará encarregada do Plano Diretor. Marchezan se limitou a dizer que "para que se inicie qualquer processo, melhor é que todas as estruturas estejam distribuídas por um critério racional de gestão, e é isso que estamos fazendo".
Quando questionado sobre o Plano Diretor, tema tratado pela supervisora de Planejamento Urbano da prefeitura, Patricia da Silva Tschoepke, em evento na Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), Marchezan afirmou "o Plano Diretor não é só um ato administrativo, vai se iniciar esse ano e talvez só termine no ano que vem".