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Política

- Publicada em 12 de Abril de 2017 às 18:07

Deputados federais citados cobram acesso aos autos

Depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizar a abertura de inquérito contra 74 políticos citados nas delações de empresários da empreiteira Odebrecht, os quatro deputados federais gaúchos - Marco Maia (PT), Maria do Rosário (PT), Onyx Lorenzoni (DEM) e a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) - relacionados na lista cobraram acesso aos autos do processo. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), também foi mencionado.
Depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizar a abertura de inquérito contra 74 políticos citados nas delações de empresários da empreiteira Odebrecht, os quatro deputados federais gaúchos - Marco Maia (PT), Maria do Rosário (PT), Onyx Lorenzoni (DEM) e a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) - relacionados na lista cobraram acesso aos autos do processo. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), também foi mencionado.
"Pedi ao meu advogado, que está entrando junto ao gabinete do ministro Fachin, para que eu tenha acesso aos autos", anunciou Onyx em um vídeo publicado, na noite de terça-feira, na sua conta em redes sociais. "Transparência é fundamental. Aguardamos ainda o levantamento do sigilo das delações que embasaram a decisão do procurador-geral (Rodrigo) Janot e do ministro Fachin", declarou Yeda em uma nota.
Em um vídeo, Maria do Rosário se disse "indignada". Tanto a petista quanto Onyx afirmaram que vão disponibilizar seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. "Vou disponibilizar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico ao STF tamanha é minha tranquilidade. Meu nome e minha vida não estão à disposição para serem enxovalhados por ninguém em nenhum lugar", disse Maria do Rosário. 
"Sei dos meus procedimentos, nunca estive na sede da Odebrecht, nunca pedi dinheiro para a empreiteira e, por esta razão, com absoluta tranquilidade, mas com a indignação daqueles que querem a investigação rápida para poder provar que nada tenho a ver com isso", disse Onyx. 
Yeda ponderou: "Embora desconhecendo ainda as razões que o levaram a elaborar estas listas, considero fundamental tanto a Lava Jato quanto o trabalho do STF para que os inquéritos autorizados sejam feitos e concluídos com a celeridade requerida por mim e por toda a população brasileira". 
Marco Maia disse que tomará as "medidas cabíveis" contra os delatores, que, segundo ele, "imputam a terceiros atos inexistentes" para obterem benefício junto ao Judiciário. Padilha não pretende se pronunciar no momento. Além dos políticos, o ministro Fachin também autorizou abertura de inquérito contra dois ex-presidentes da Trensurb: Humberto Kasper e Marco Arildo Prates.
 
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