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Política

- Publicada em 07 de Abril de 2017 às 15:07

Secretário-geral do PT propõe que Lindbergh seja vice de Gleisi

Agência Estado
Na tentativa de evitar um racha de grandes proporções no PT, já há um movimento de bastidores para que o senador Lindbergh Farias (RJ) aceite ser vice de Gleisi Hoffmann na presidência do partido. A candidatura de Gleisi para comandar o PT foi aceita pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), na segunda-feira à noite, após forte pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na tentativa de evitar um racha de grandes proporções no PT, já há um movimento de bastidores para que o senador Lindbergh Farias (RJ) aceite ser vice de Gleisi Hoffmann na presidência do partido. A candidatura de Gleisi para comandar o PT foi aceita pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), na segunda-feira à noite, após forte pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Eu estou defendendo um grande acordo político entre os dois", disse o secretário-geral do PT, Romênio Pereira. "São duas figuras muito importantes e temos de buscar a unidade. Os dois, com certeza, reforçarão muito a campanha de Lula à Presidência, em 2018."
Um dos líderes da tendência Movimento PT, Pereira afirmou que no 6º congresso do partido, marcado para junho, proporá que o presidente e o primeiro-vice sejam eleitos separadamente dos demais integrantes da chapa, além do aumento dos assentos na Executiva Nacional, de 21 para 22 cadeiras.
Corrente majoritária no PT, a CNB escolheu Gleisi - líder do partido no Senado - para concorrer à sucessão de Rui Falcão após muitas discussões e embates, já que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha e o deputado Márcio Macêdo (PB), atual tesoureiro do partido, tiveram de retirar seus nomes do páreo.
O problema é que Lindbergh - apoiado pelo grupo Muda PT, que reúne tendências de esquerda - disse a Lula que não tinha como desistir da disputa. O ex-presidente ficou muito irritado e afirmou esperar uma resposta de Lindbergh até domingo. A partir daí, começou a ser construído o acordo, que tende a prosperar, para o senador ser o primeiro vice-presidente do PT.
Gleisi é ré na Operação Lava Jato, acusada de receber R$ 1 milhão do esquema de propinas da Petrobras para sua campanha, em 2010. Ela sempre negou irregularidades e disse que a denúncia é "absurda".
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