Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

justiça Eleitoral

- Publicada em 06 de Abril de 2017 às 17:42

Temer pede celeridade de julgamento no TSE

O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, nesta quinta-feira, que gostaria que a ação que está no Tribunal Superior eleitoral (TSE) e que pode cassar a chapa das eleições de 2014 Dilma Rousseff (PT)-Temer fosse julgada "o mais rapidamente possível", pois é algo que, na sua avaliação, atrapalha o governo e a retomada da economia. "Eu gostaria que fosse julgado o mais rapidamente possível seja qual for a decisão. Estarei sempre obediente às decisões dos tribunais", afirmou. "Daí você tira uma pauta negativa da sua frente", completou.
O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, nesta quinta-feira, que gostaria que a ação que está no Tribunal Superior eleitoral (TSE) e que pode cassar a chapa das eleições de 2014 Dilma Rousseff (PT)-Temer fosse julgada "o mais rapidamente possível", pois é algo que, na sua avaliação, atrapalha o governo e a retomada da economia. "Eu gostaria que fosse julgado o mais rapidamente possível seja qual for a decisão. Estarei sempre obediente às decisões dos tribunais", afirmou. "Daí você tira uma pauta negativa da sua frente", completou.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Temer afirmou que havia escutado, em algum programa, suposições de que ele estaria envolvido em ilegalidades e ressaltou que não teve "participação em nenhuma bandalheira".
Temer destacou ainda que Marcelo Odebrecht, em sua delação, confirmou que "jamais" conversou com ele sobre valores na campanha. O presidente disse ainda que a decisão sobre o futuro da ação cabe ao TSE, mas que o ideal é que fosse declarada "a improcedência da ação". "Isso daria tranquilidade ao País." "É importantíssimo que se julgue o mais rápido possível, esse é meu desejo", reforçou.
O presidente rechaçou a ideia de "estar junto e misturado" com a ex-presidente Dilma Rousseff e afirmou que juridicamente seus advogados estão convencidos de que as contas foram prestadas separadamente e julgadas em conjunto. "O problema não é da aplicação de recurso, mas da arrecadação, se foi lícita ou ilícita. E eu digo que, em relação à arrecadação, as contas são separadas", afirmou.
O presidente destacou, na entrevista, que a economia está, aos poucos, sendo retomada e que a inflação e os juros estão caindo. Temer destacou a medida tomada pelo governo para acabar com o crédito rotativo no cartão de crédito e disse que a liberação do FGTS inativo ajudou a injetar recursos na economia.
"Eu tenho seis meses de mandato efetivo, quatro primeiros meses foram como interino. Nesses seis meses, agora em fevereiro, está acontecendo uma coisa que esperávamos que acontecesse no segundo semestre, quase 36 mil vagas abertas e preenchidas, portanto recuperando minimamente ainda o emprego", disse.
Temer destacou ainda que a agência de classificação de risco Moody's tirou o Brasil da perspectiva negativa para estável e que o governo tem conquistado pontos que podem ajudar na retomada no grau de investimento. "Quando pegamos o governo, tínhamos 571 pontos negativos nas agências internacionais, hoje temos 285 pontos. Quando chegarmos a 240 pontos, recuperaremos grau de investimento, que tem função internacional relevante, que significa confiabilidade no País."
O presidente Michel Temer afirmou também que não interfere nos trabalhos da Lava Jato e que apoia a investigação, mesmo com importantes ministros e aliados estando envolvidos. "Pela enésima vez, eu digo que defendo a Lava Jato, os resultados da Lava Jato, mas não interfiro nela. A Constituição determina separação dos Poderes. Esta matéria cabe ao MP e Judiciário", disse. "Qualquer interferência minha seria inconstitucional. No plano pessoal, eu elogio os trabalhos da Lava Jato."
Temer ressaltou que já criou critérios para ministros que venham a ser denunciados e destacou que, caso a denúncia seja aceita, eles serão afastados. Disse que apenas a citação na delação não implica a saída do cargo.

Presidente diz compreender as dificuldades de Renan

O presidente Michel Temer afirmou, na manhã desta quinta-feira, que o comportamento do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, que tem feito críticas à condução do governo, não o surpreende. "Eu compreendo o Renan, as dificuldades dele. De alguma maneira, ele sempre agiu dessa maneira, vai e volta", afirmou o presidente em entrevista à Radio Bandeirantes.
"Estou tratando politicamente com muito cuidado, até porque eu não posso, a todo momento, estar brigando", completou. Temer disse que não se sente "abandonado" e que tem tido apoio da maior parte dos deputados e senadores. O presidente repetiu que não concede benefícios populistas, que causam benefícios no curto prazo e depois grandes dificuldades. "E foi o que aconteceu no passado", afirmou, destacando o déficit das contas públicas.
"O que eu tomo são medidas populares, são aquelas que demandam o reconhecimento posterior", disse Temer, acrescentando que não se assusta com sua baixa popularidade.
Em meio às críticas de Renan, Temer iniciou uma ofensiva com os senadores do partido para conter possíveis dificuldades adicionais para a aprovação da reforma da Previdência. O movimento busca neutralizar a influência de Renan sobre os senadores. Temer recebeu, na noite de quarta, quatro senadores peemedebistas no Palácio do Jaburu: Rose de Freitas (ES), Garibaldi Alves (RN), João Alberto Souza (MA) e Valdir Raupp (RO).