Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 06 de Abril de 2017 às 19:53

Temer nega recuo do governo na Reforma da Previdência

Temer fez a declaração em meio à cerimônia com o Rei Carlos Gustavo e a Rainha Sílvia, da Suécia

Temer fez a declaração em meio à cerimônia com o Rei Carlos Gustavo e a Rainha Sílvia, da Suécia


Antonio Cruz/Agência Brasil/JC
Agência Brasil
O presidente Michel Temer negou que o governo esteja recuando ao aceitar negociar pontos da Reforma da Previdência com o Congresso. Ele falou brevemente com a imprensa nesta quinta-feira (6) após almoço com o Rei Carlos Gustavo e a Rainha Sílvia, da Suécia, no Palácio do Itamaraty.
O presidente Michel Temer negou que o governo esteja recuando ao aceitar negociar pontos da Reforma da Previdência com o Congresso. Ele falou brevemente com a imprensa nesta quinta-feira (6) após almoço com o Rei Carlos Gustavo e a Rainha Sílvia, da Suécia, no Palácio do Itamaraty.
"Eu autorizei o nosso relator, deputado Arthur Maia, a fazer as negociações que fossem necessárias e depois, ao final, nós anunciaríamos o que tiver sido ajustado. Vai levar uns dias aí, mas já está autorizado. Prestar obediência ao que o Congresso Nacional sugere, não pode ser considerado recuo. Nós estamos trabalhando conjugadamente", disse Temer.
O presidente teve, pela manhã, mais uma de muitas reuniões com parlamentares da base aliada para discutir o tema, quando Temer, ministros e o relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), acertaram cinco pontos da reforma que o Planalto aceitou negociar e flexibilizar com os deputados.
Como já vinha sendo exposto pelo governo e pelo próprio Maia, a idade mínima de 65 anos para ter direito à aposentadoria não é negociável. Segundo Temer, é certo que "o problema central é o problema da idade". Ainda na saída do Itamaraty, o presidente disse que os pontos que o governo se propõe a negociar não devem, a princípio, impactar o orçamento. "Nós vamos analisar as mudanças para saber se têm alguma repercussão de natureza fiscal. Aparentemente não".
A previsão é que o relatório de Maia seja apresentado até a próxima quarta-feira (12) à Comissão Especial de Reforma da Previdência, presidida pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO