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Opinião

- Publicada em 28 de Abril de 2017 às 16:32

Reformas avançam em meio a protestos e dificuldades

Em menos de um ano no poder, o presidente Michel Temer (PMDB) está conseguindo, mesmo com muitas discussões, protestos e oposição, fazer avançar as reformas a que se propôs quando assumiu o cargo, após a deposição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Acusado pela oposição com o epíteto de "golpista", Michel Temer, com baixos índices de aprovação em meio às borrascas político-administrativas e jurídicas em que vem atuando no Palácio do Planalto, mantém os seus principais desideratos.
Em menos de um ano no poder, o presidente Michel Temer (PMDB) está conseguindo, mesmo com muitas discussões, protestos e oposição, fazer avançar as reformas a que se propôs quando assumiu o cargo, após a deposição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Acusado pela oposição com o epíteto de "golpista", Michel Temer, com baixos índices de aprovação em meio às borrascas político-administrativas e jurídicas em que vem atuando no Palácio do Planalto, mantém os seus principais desideratos.
Após a lei chamada de Teto dos Gastos, algo imperativo em qualquer estrutura familiar ou empresarial, mas, infelizmente, não vigorando na maioria dos poderes públicos, o Brasil começou a ter disciplina na esfera oficial. Ter déficit era a rotina governamental por décadas, um erro crasso e que custou, literalmente, muito caro, eis que a dívida pública para financiar os gastos chegou aos atuais incríveis R$ 3,2 trilhões, pelos quais são pagos, anualmente, centenas de bilhões de reais como juros, hoje em ainda altos 11,25%.
O tripé reformista do governo tem o Teto dos Gastos, a reforma trabalhista e a reforma da Previdência. A trabalhista foi aprovada na Câmara e irá ao Senado. Por mais antipático que seja se afirmar, ela atualiza uma legislação que data de 1 de maio de 1943. Convenhamos, 74 anos depois, adequar as relações entre empresas e seus empregados não é retirar direitos. Ao contrário do afirmado, estão mantidos FGTS, 13º, férias, mesmo que parceladas, comuns acordos prevalecendo, trabalho a distância e pagamento do salário-mínimo, inclusive nos benefícios da Previdência, como aposentadorias e pensões.
E ninguém esqueça, salvo visando enuviar a opinião pública, que temos 14,2 milhões de desempregados, que buscam, desesperadamente, um trabalho, um vencimento, um ganho. E eles estão fora do mercado não por atitudes deste governo, mas consequência de uma longa crise internacional que acabou se abatendo sobre o Brasil e da gastança perdulária de governos anteriores, ainda que tenham lançado programas meritórios nas áreas da educação e da moradia, especialmente, além do Bolsa Família, hoje sendo escoimado das vigarices que quase sempre ocorrem em algo feito para milhões de pessoas.
Números do primeiro trimestre de 2017 mostram recuperação na economia. Nada espetacular, evidentemente, mas com menos inflação e um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) fraco, porém agora com expectativa positiva contra recuo em 2016. Fruto da queda sistemática da inflação, a expectativa é que a taxa Selic, Sistema Especial de Liquidação e Custódia, caia 1,25 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ela que ainda é liderança mundial no setor. Para coroar a retomada, além das reformas, é preciso reinvestir na infraestrutura. Nesse sentido, as concessões em aeroportos e terminais portuários têm alcançado sucesso, com projeção de muitos bilhões em modernização e ampliações previstas. Nas empresas, o juro menor e a disponibilidade de crédito alavancarão investimentos, eis que, hoje, dois terços das empresas têm receita líquida menor do que os juros pagos nas suas dívidas. Mas, no setor industrial ainda persiste uma capacidade ociosa significativa.
Na balança comercial temos um dado bom, eis que está positiva, até a semana passada, em torno de US$ 20 bilhões, projetando um superávit de US$ 52 bilhões ao final de 2017. Assim, na comparação, é bom ver que o Brasil tem aspectos louváveis e que só falar mal do nosso País não leva a nada. Encarar e superar os desafios é preciso nestes momentos de dificuldades.
 
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