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Opinião

- Publicada em 27 de Abril de 2017 às 16:28

Os pichadores

A ação do pichador, em nova prática exercida por vândalos destruidores das formas, exercida nos últimos decênios, alarma e estarrece. Pesa-nos acentuar: estão ameaçando a extinção das formas, da aparência do que é belo, sublime, artístico e ético. O pichador poderá ser equiparado a um ser infantil retardado, sem talento algum para a arte de Michelangelo. É o que em seus rascunhos brinda-nos apenas com incongruentes borrões de tinta sem nenhum talento para a arte pictórica. Torna-se um aniquilador da estética e um perigo à engenharia de arquitetura e urbanismo, ao imprimir nos espaços roubados, hieróglifos, como códigos que nem ele decifra. Os malfadados borradores continuam nas barbas dos órgãos de repressão, a preencherem espaços de prédios e muros. É o pichador que a psicanálise denomina de "etapa anal sádica", na qual a criança na mais tenra idade diverte-se com as próprias fezes e, não raro, as leva à boca. Antes de atingir as outras consequentes da fase oral e genital, estaria vestindo-o na mais perfeita condição. O dito é uma subespécie de nulidade social, incapaz de criar e reproduzir algo que concretize vida; porque é conduzido por sua mente deserta e, muito menos de formular, imaginar ou inspirar-se. O desditoso borrador localiza nos roubados espaços que encontra a repulsa pela beleza, harmonia da proporção; das paredes e frontispícios. Ele transforma a beldade em algo enfadonho e hediondo. No Brasil, se rouba tanto que nem o espaço das fachadas escapa. Os aludidos elementos antissociais deixam na passagem um atestado a confirmar sua debilidade psíquica, e suas mentes beirando a condição de idiotas. Um pincel em mãos de um primata em relação ao pichador, exerceria o mesmo efeito que empunhado por Rafael ou Portinari em suas mãos, é uma mancha inefável.
A ação do pichador, em nova prática exercida por vândalos destruidores das formas, exercida nos últimos decênios, alarma e estarrece. Pesa-nos acentuar: estão ameaçando a extinção das formas, da aparência do que é belo, sublime, artístico e ético. O pichador poderá ser equiparado a um ser infantil retardado, sem talento algum para a arte de Michelangelo. É o que em seus rascunhos brinda-nos apenas com incongruentes borrões de tinta sem nenhum talento para a arte pictórica. Torna-se um aniquilador da estética e um perigo à engenharia de arquitetura e urbanismo, ao imprimir nos espaços roubados, hieróglifos, como códigos que nem ele decifra. Os malfadados borradores continuam nas barbas dos órgãos de repressão, a preencherem espaços de prédios e muros. É o pichador que a psicanálise denomina de "etapa anal sádica", na qual a criança na mais tenra idade diverte-se com as próprias fezes e, não raro, as leva à boca. Antes de atingir as outras consequentes da fase oral e genital, estaria vestindo-o na mais perfeita condição. O dito é uma subespécie de nulidade social, incapaz de criar e reproduzir algo que concretize vida; porque é conduzido por sua mente deserta e, muito menos de formular, imaginar ou inspirar-se. O desditoso borrador localiza nos roubados espaços que encontra a repulsa pela beleza, harmonia da proporção; das paredes e frontispícios. Ele transforma a beldade em algo enfadonho e hediondo. No Brasil, se rouba tanto que nem o espaço das fachadas escapa. Os aludidos elementos antissociais deixam na passagem um atestado a confirmar sua debilidade psíquica, e suas mentes beirando a condição de idiotas. Um pincel em mãos de um primata em relação ao pichador, exerceria o mesmo efeito que empunhado por Rafael ou Portinari em suas mãos, é uma mancha inefável.
Jornalista e psicanalista
 
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