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Opinião

- Publicada em 26 de Abril de 2017 às 16:13

A moralização do serviço público

Indicações políticas para cargos de comando no serviço público são comuns. Já as nomeações para cargos de chefia baseadas em critérios meritocráticos são raras. Poucas instituições governamentais adotam a seleção pelo verdadeiro merecimento do cargo, na competência e na recompensa por ter executado um trabalho digno de ser promovido. Encontramos hoje servidores preparados, concursados e capazes de exercer com maestria seu trabalho. No entanto, a meritocracia existe apenas no discurso dos governantes. Na prática, está longe de ser implantada.
Indicações políticas para cargos de comando no serviço público são comuns. Já as nomeações para cargos de chefia baseadas em critérios meritocráticos são raras. Poucas instituições governamentais adotam a seleção pelo verdadeiro merecimento do cargo, na competência e na recompensa por ter executado um trabalho digno de ser promovido. Encontramos hoje servidores preparados, concursados e capazes de exercer com maestria seu trabalho. No entanto, a meritocracia existe apenas no discurso dos governantes. Na prática, está longe de ser implantada.
O sistema de avaliação de desempenho ainda não conseguiu ser usado como instrumento de melhoria do serviço, apresentando sérias deficiências em seus métodos. Historicamente, valoriza-se pouco o servidor que apresenta resultados positivos e, ao mesmo tempo, recompensa-se com cargos pessoas que ocupam posições estratégicas por interesses de seus pares, sem se preocupar com a adequada execução do trabalho e com os benefícios para a população.
Exceções à parte, estes indicados geralmente não possuem competência e qualificação para assumir os cargos aos quais são amigavelmente indicados, tratando exclusivamente de resguardar seus interesses pessoais, causando estragos intermináveis ao serviço e aos cofres públicos.
Cabe a cada um de nós, servidores públicos ou não, exigir a nomeação de gestores comprometidos e concursados para as nossas instituições. Devemos dar um basta a indicações políticas. É nosso dever, ao presenciar ato ilícito de gestores, denunciar os fatos e iniciar a mudança que tanto queremos no nosso País.
Delegada do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários/RS
 
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