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Opinião

- Publicada em 25 de Abril de 2017 às 15:11

Sobre o Estado e investimentos

Estamos diante de uma boa causa: a manutenção da CEEE, CRM e Sulgás públicas. Antes, a tese governista prescrevia os bilhões da privatização para resolver o déficit do Estado como uma necessidade. Agora, diante da provável derrota e, tomado pelo desespero, o gestor apela para a possibilidade de insolvência de tais empresas. A corte governamental se reúne e, como verdade, seus séquitos fazem pregações e apontam soluções. "Aquelas" soluções que, como bem sabemos, nunca dão certo. Em reunião de meia dúzia de integrantes do governo, com a participação do próprio governador, lançam riscos sobre o futuro financeiro de nossas empresas, sem nunca permitir o questionamento ou o contraponto. O palavrório, por fim, dirige uma intenção não republicana. Destina, tão somente, ameaçar o Parlamento gaúcho. O governo, inconsequentemente, afirma: "Vai quebrar, temos que vender".
Estamos diante de uma boa causa: a manutenção da CEEE, CRM e Sulgás públicas. Antes, a tese governista prescrevia os bilhões da privatização para resolver o déficit do Estado como uma necessidade. Agora, diante da provável derrota e, tomado pelo desespero, o gestor apela para a possibilidade de insolvência de tais empresas. A corte governamental se reúne e, como verdade, seus séquitos fazem pregações e apontam soluções. "Aquelas" soluções que, como bem sabemos, nunca dão certo. Em reunião de meia dúzia de integrantes do governo, com a participação do próprio governador, lançam riscos sobre o futuro financeiro de nossas empresas, sem nunca permitir o questionamento ou o contraponto. O palavrório, por fim, dirige uma intenção não republicana. Destina, tão somente, ameaçar o Parlamento gaúcho. O governo, inconsequentemente, afirma: "Vai quebrar, temos que vender".
De um governo simplório não se esperam ações responsáveis. Ao tentar vender seus ativos, não os qualifica, diminui seu tamanho, prevendo a insolvência. A verdade é que pouco importa o destino de nossas empresas energéticas, a entrega não é para resolver a questão do erário. A questão é ideológica! O governo é contra o Estado indutor e defende que tais empresas não são típicas do Estado que querem. Nossas finanças estão sobrecarregadas. Foram concedidos perto de R$ 15 bilhões em incentivos fiscais ao setor produtivo ou para o que deveria ser. E, agora, quando um novo empreendimento quiser se instalar em alguma região gaúcha e não possuirmos capacidade energética, como vai ser? O futuro dono, o privado, fará os investimentos necessários? Sabemos que CEEE e Sulgás são empresas que realizam obras de energia para implantar os investimentos em nosso Estado, sem nenhum tipo de recurso direto do governo. Esta conta não vai fechar. Sem recursos para novos incentivos fiscais e para bancarmos obras, perderemos nossa capacidade de investimento. Ainda temos a questão dos custos de produção. A lavoura de arroz, por exemplo, utiliza o chamado "puxe de água" através da nossa energia. Como serão mantidos os preços atuais? Este pode ser o Estado de Sartori e seu pessoal, mas não é, com certeza, o meu Estado!
Deputada estadual (PDT)
 
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