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Opinião

- Publicada em 17 de Abril de 2017 às 16:16

Um ano sem Dilma e o retrocesso

Há um ano, começava, na Câmara dos Deputados, o processo que culminaria, no dia 31 de agosto, com a cassação da presidenta Dilma Rousseff (PT). Passado esse período, o Brasil não virou a maravilha apregoada pelos seus opositores na ocasião. A crise econômica prossegue, a instabilidade política persiste e a corrupção - não era pelo fim da corrupção que se bateu panelas? - contamina o governo Michel Temer (PMDB). São oito ministros desse governo alvos de inquérito autorizados pelo Supremo Tribunal Federal. Temer que, aliás, confessou durante entrevista na Band, nesse fim de semana, que Dilma só caiu por não ceder à chantagem de Eduardo Cunha (PMDB). Em 2015, o então presidente da Câmara dos Deputados admitiu ter aceitado o pedido de impeachment de Dilma porque o PT teria se recusado a dar-lhe os três votos no Conselho de Ética, que permitiriam sua absolvição e preservação do mandato parlamentar. Na época, o Conselho de Ética da Câmara apurava a quebra de decoro de Cunha, após ele ter sido flagrado mentindo e jurando não ter contas na Suíça. Que os meios para a retirada de Dilma da presidência foram ilegítimos não há dúvida. A cassação não moralizou a gestão fiscal. O Bndes antecipou o pagamento de R$ 100 bilhões ao governo Temer, algo proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Depois da queda de Dilma, tudo é possível. Mas esse novo governo, "imaculado", tem um projeto na mão e o coloca em prática avesso à opinião pública. De mãos dadas com os empresários da Fiesp, Temer e sua trupe aceleram projetos para melhorar a economia. Mas quem paga essa conta? O povo trabalhador. Temer propõe a precarização do trabalho (com a terceirização), o aumento da idade para aposentadoria (que impedirá o cidadão de se aposentar), a entrega do pré-sal e a privatização de diversos setores da economia, para agradar o empresariado. Por isso devemos nos perguntar: a quem serviu esse golpe? A quem serve esse governo? Uma coisa é certa. Em um ano retrocedemos e muito. Quem, afinal, vai pagar de fato esse pato?
Há um ano, começava, na Câmara dos Deputados, o processo que culminaria, no dia 31 de agosto, com a cassação da presidenta Dilma Rousseff (PT). Passado esse período, o Brasil não virou a maravilha apregoada pelos seus opositores na ocasião. A crise econômica prossegue, a instabilidade política persiste e a corrupção - não era pelo fim da corrupção que se bateu panelas? - contamina o governo Michel Temer (PMDB). São oito ministros desse governo alvos de inquérito autorizados pelo Supremo Tribunal Federal. Temer que, aliás, confessou durante entrevista na Band, nesse fim de semana, que Dilma só caiu por não ceder à chantagem de Eduardo Cunha (PMDB). Em 2015, o então presidente da Câmara dos Deputados admitiu ter aceitado o pedido de impeachment de Dilma porque o PT teria se recusado a dar-lhe os três votos no Conselho de Ética, que permitiriam sua absolvição e preservação do mandato parlamentar. Na época, o Conselho de Ética da Câmara apurava a quebra de decoro de Cunha, após ele ter sido flagrado mentindo e jurando não ter contas na Suíça. Que os meios para a retirada de Dilma da presidência foram ilegítimos não há dúvida. A cassação não moralizou a gestão fiscal. O Bndes antecipou o pagamento de R$ 100 bilhões ao governo Temer, algo proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Depois da queda de Dilma, tudo é possível. Mas esse novo governo, "imaculado", tem um projeto na mão e o coloca em prática avesso à opinião pública. De mãos dadas com os empresários da Fiesp, Temer e sua trupe aceleram projetos para melhorar a economia. Mas quem paga essa conta? O povo trabalhador. Temer propõe a precarização do trabalho (com a terceirização), o aumento da idade para aposentadoria (que impedirá o cidadão de se aposentar), a entrega do pré-sal e a privatização de diversos setores da economia, para agradar o empresariado. Por isso devemos nos perguntar: a quem serviu esse golpe? A quem serve esse governo? Uma coisa é certa. Em um ano retrocedemos e muito. Quem, afinal, vai pagar de fato esse pato?
Deputado estadual (PCdoB)
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