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Opinião

- Publicada em 10 de Abril de 2017 às 16:14

Um Brasil possível

Os anos de 2015 e 2016 foram o pior biênio da história brasileira em termos de crescimento econômico, com quedas de 3,8% e 3,6%, respectivamente. Superaram os desempenhos negativos de 1930, com queda de 2,1%; e de 1931, com queda de 3,3%. Alguns membros da equipe econômica do governo Dilma Rousseff (PT) referiam-se à crise internacional como um dos fatores responsáveis pelo péssimo resultado brasileiro. No entanto, comparando os períodos, Brasil/mundo, a década de 1930 é marcada por ser o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX, enquanto que a taxa de crescimento médio mundial entre 2011 e 2016 foi de 3,4%. Então não podemos colocar o peso da nossa crise nas costas dos outros.
Os anos de 2015 e 2016 foram o pior biênio da história brasileira em termos de crescimento econômico, com quedas de 3,8% e 3,6%, respectivamente. Superaram os desempenhos negativos de 1930, com queda de 2,1%; e de 1931, com queda de 3,3%. Alguns membros da equipe econômica do governo Dilma Rousseff (PT) referiam-se à crise internacional como um dos fatores responsáveis pelo péssimo resultado brasileiro. No entanto, comparando os períodos, Brasil/mundo, a década de 1930 é marcada por ser o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX, enquanto que a taxa de crescimento médio mundial entre 2011 e 2016 foi de 3,4%. Então não podemos colocar o peso da nossa crise nas costas dos outros.
Recentemente, o analista-chefe da XP Investimentos, Celson Plácido, esteve em Porto Alegre, Caxias do Sul e São Paulo apresentando, no seu ponto de vista, quais seriam os principais desafios do governo Michel Temer (PMDB) para tirar as amarras da economia brasileira e fazer o crescimento voltar ao campo positivo. Além da questão da redução dos gastos do governo, ponto pacífico entre os economistas, ele focou diversas reformas que visam a uma maior eficiência das empresas e dos trabalhadores. Entre os pontos de destaque - e que estão sendo discutidos entre Executivo e Legislativo - estão a mudança na regra de partilha no setor de óleo e gás, retomando o regime de concessões, o reajuste dos preços dos combustíveis com base nos preços de mercado, a flexibilização das regras trabalhistas, atualizando as relações de trabalho, e a reforma da Previdência. Apenas a sinalização de que mudanças estavam ocorrendo na maneira como a economia seria tratada pela equipe econômica fez o risco-país passar de quase 550 pontos em outubro de 2015 para patamares abaixo de 250 pontos em março de 2017, indicador que sinaliza o apetite do investidor internacional em trazer seus recursos para o Brasil.
Analista financeiro, Caxias do Sul
 
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