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Internacional

- Publicada em 11 de Abril de 2017 às 16:20

Incêndio destrói parte de campo de refugiados

Chamas devastaram Grande-Synthe, onde viviam 1,5 mil imigrantes

Chamas devastaram Grande-Synthe, onde viviam 1,5 mil imigrantes


PHILIPPE HUGUEN/PHILIPPE HUGUEN/AFP/JC
O campo de imigrantes de Grande-Synthe, próximo a Dunquerque, foi parcialmente destruído na noite de segunda-feira após embates e um incêndio. Esse era um dos maiores campos no norte da França desde o esvaziamento, em outubro, de Calais.
O campo de imigrantes de Grande-Synthe, próximo a Dunquerque, foi parcialmente destruído na noite de segunda-feira após embates e um incêndio. Esse era um dos maiores campos no norte da França desde o esvaziamento, em outubro, de Calais.
O conflito começou com uma briga entre refugiados curdos e afegãos armados com facas. A polícia foi acionada e a crise agravou-se, com confrontos entre as forças de segurança e dezenas de moradores do campo. Não está claro, no entanto, como o incêndio começou.
As chamas reduziram o local, que abrigava cerca de 1.500 imigrantes, a "cinzas", segundo Michel Lalande, prefeito da região. O prefeito regional é um cargo público nomeado pelo governo, com funções que incluem coordenar as forças de segurança. "Será impossível colocar as cabanas de volta onde estavam", disse.
Cerca de 900 pessoas foram transferidas durante a noite para abrigos improvisados nos arredores, como ginásios esportivos. Há 600 imigrantes desaparecidos. Um dos refugiados feridos foi atropelado por um carro em uma rodovia fora do campo e está em situação crítica, segundo a polícia.
O campo de Grande-Synthe está localizado entre Dunquerque e Calais, abrigando pessoas que fugiram de países em conflito ou em extrema pobreza, como Síria, Iraque e Afeganistão. São dezenas de cabanas de madeira abrigando quatro refugiados cada uma - situação excepcional, se comparada à de outros campos na Europa.
A existência dessas aglomerações é controversa. O governo desmontou abrigos em Calais, em outubro, e prometeu em março desmobilizar também Grande-Synthe, respondendo à pressão popular no ano de suas eleições presidenciais. Grande parte dos imigrantes que se aglomeram no norte da França esperam uma chance de cruzar o canal rumo ao Reino Unido, onde querem encontrar melhores oportunidades de trabalho.
 
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