Ataque de homem-bomba em metrô na Rússia provocou 14 mortes

A explosão no metrô de São Petersburgo, na Rússia, que matou 14 pessoas e deixou quase 50 feridos na noite de segunda-feira (14), foi provocada por um homem-bomba, afirmaram os investigadores. O homem foi identificado como um cidadão nascido na Rússia, mas que vivia no Quirguistão.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade do ataque, que ocorreu na mesma cidade onde o presidente russo, Vladimir Putin, estava em um encontro com o presidente de Belarus. São Petersburgo é a segunda maior cidade da Rússia e cidade natal de Putin.

O órgão de investigação da Rússia disse que os investigadores encontraram peças no corpo do suspeito que estava dentro do trem e que então chegaram à conclusão de que era um homem-bomba. O Comitê Estadual de Segurança Nacional do Quirguistão identificou o suspeito como Akbarzhon Dzhalilov, com idade entre 21 e 22 anos. Mas ainda não está claro se ambos são as mesmas pessoas.

A agência de notícias Interfax disse ontem que as autoridades acreditam que o suspeito era ligados a grupos radicais islâmicos e carregava o dispositivo explosivo na mochila. 

Na noite de segunda e nesta manhã, moradores tem levados flores nas estações perto de onde aconteceu a explosão.

O Kremlin disse hoje que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ligou para o presidente russo, Donald Trump, para oferecer condolências após a explosão no metrô de São Petersburgo.

De acordo com o governo russo, Trump pediu para que Putin transmitisse sua mensagem às famílias das vítimas e seus compatriotas. Putin teria agradecido ao presidente americano pela expressão de solidariedade.

O Kremlin acrescentou que os dois líderes compartilham a visão de que o "terrorismo é um mal que deve ser combatido em conjunto". 

O Ministério de Relações Exteriores informou na noite de segunda-feira (3) que não há registro de brasileiros entre as vítimas das explosões ocorridas nesta segunda-feira no metrô de São Petersburgo, que deixou dez mortos o e cerca de 30 feridos.

Em nota, o Itamaraty afirmou que o governo brasileiro recebeu a noticia "com consternação" e que o núcleo de assistência a brasileiros está à disposição para informações e esclarecimentos. No documento, o ministério transmitiu condolências aos familiares das vítimas e manifestou solidariedade ao povo e ao governo Russo.

Com reportagem do Estadão Conteúdo e Agência Brasil.