Atualizada às 18h.
O jornalista Tagliene Padilha Cruz, 33 anos, foi encontrado morto no apartamento onde residia, próximo ao Centro de Porto Alegre. Amigos chegaram ao local, no bairro Cidade Baixa, na noite de segunda-feira (24), porque acharam estranho que "Tagli", como era chamado por todos, não respondia a ligações do celular. Segundo a Brigada Militar, o jornalista tinha sinais de ferimentos de faca pelo corpo. O prédio fica próximo à esquina com a avenida Venâncio Aires, em direção ao Centro.
Padilha era assessor de imprensa e trabalhava em uma agência que presta assessoria à Federasul, a Froes e Berlato. Era uma pessoa muito querida pelos colegas, sempre solícito, atencioso e bem humorado. Sua morte gerou muita tristeza entre profissionais e amigos, inconformados com a notícia.
De acordo com o tenente-coronel Eduardo Amorim, comandante do 9°BPM, a ocorrência foi recebida após uma amiga relatar que não conseguia fazer contato com o jornalista. O apartamento foi encontrado com a porta trancada. As motivações para a morte ainda estão sendo investigadas, mas tudo indica que foi latrocínio (roubo seguido de morte). Um notebook e um celular foram levados após o crime.
O velório de Tagli estava marcado para começar na noite desta terça-feira, em Bagé, sua cidade natal. O enterro está previsto para esta quarta-feira (26).