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Geral

- Publicada em 18 de Abril de 2017 às 18:12

Cozinheiros suspendem trabalho na Fasc

Desde ontem, os cozinheiros e auxiliares de cozinha de quatro abrigos da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) da Capital estão de braços cruzados, em protesto contra o atraso nos salários.
Desde ontem, os cozinheiros e auxiliares de cozinha de quatro abrigos da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) da Capital estão de braços cruzados, em protesto contra o atraso nos salários.
Com a falta de repasses da prefeitura, a entidade não tem mantido em dia o pagamento dos terceirizados. Diante da situação, funcionários do quadro tiveram que preparar as refeições para as pessoas em situação vulnerável que utilizam, todos os dias, os serviços da Fasc.
De acordo com o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), os pagamentos aos terceirizados estão atrasados desde novembro do ano passado. A prorrogação por 90 dias dos decretos que suspendem o pagamento de despesas anteriores e a criação de novas despesas pela prefeitura dificulta ainda mais a regularização dos débitos.
Uma das unidades dos Centros Pop, direcionados ao atendimento de pessoas em situação de rua, paralisou totalmente as atividades desde ontem, com os concursados alegando que só voltarão a atuar quando seus colegas terceirizados receberem os salários atrasados.
Por meio de nota, a assessoria da Fasc afirma que a empresa responsável pelos trabalhadores precisa encaminhar documentação para que seja liberado o pagamento. Os recursos, garante a fundação, já estão disponíveis para quitar os salários dos funcionários. "A Fasc está buscando medidas alternativas para minimizar os efeitos da paralisação até que a empresa resolva suas pendências administrativas", conclui o texto.
Vigilantes e porteiros ligados à Fasc também já promoveram paralisações recentes, e o Simpa denuncia que unidades dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) estão interrompendo atendimentos devido à falta de pagamento dos cadastradores do Bolsa Família. Há falta de itens básicos para trabalho, e o atraso no pagamento de aluguéis já começou a motivar ações de despejo.
Os municipários também criticam a demora na implementação da Lei de Reordenamento da Fasc, aprovada pela Câmara em 2014. O texto prevê a criação de 655 cargos efetivos na fundação, com os monitores sendo substituídos por educadores sociais. Embora boa parte dos recursos já esteja disponível, apenas 15 educadores teriam sido nomeados até o momento.
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