Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 13 de Abril de 2017 às 12:16

Campanha de vacinação contra gripe deve atingir 54 milhões de pessoas

O Dia D de mobilização nacional será no dia 13 de maio

O Dia D de mobilização nacional será no dia 13 de maio


JOÃO MATTOS/JC/JC
O Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (13), em Brasília, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A mobilização começará um pouco mais cedo em relação ao ano passado, tendo início nesta segunda-feira (17) e se estendendo até o dia 26 de maio. No período, o Ministério da Saúde estima que 54,2 milhões de pessoas serão vacinadas em todo o país. Uma das metas é atingir 90% da população considerada de risco para complicações por gripe.
O Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (13), em Brasília, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A mobilização começará um pouco mais cedo em relação ao ano passado, tendo início nesta segunda-feira (17) e se estendendo até o dia 26 de maio. No período, o Ministério da Saúde estima que 54,2 milhões de pessoas serão vacinadas em todo o país. Uma das metas é atingir 90% da população considerada de risco para complicações por gripe.
O Dia D de mobilização nacional será no dia 13 de maio, quando 84% das doses já estarão disponíveis na rede pública de saúde. Ao todo, os 65 mil postos de saúde do país receberão 60 milhões de doses, número 11% maior que o distribuído em 2016. Este ano, os professores das redes pública e privada foram incluídos entre os alvos prioritários da campanha. A partir de segunda, os professores poderão se dirigir aos postos de saúde com o documento de identificação, mas nos dias 2 e 3 de maio a vacinação dos docentes ocorrerá nas escolas. A estimativa do Ministério da Educação é de que 2,3 milhões professores devem ser vacinados.
"Os professores sempre solicitaram inclusão no grupo preferencial, pelo fato de terem contatos com dezenas de alunos diariamente e estarem mais expostos à contaminação", explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Idosos, trabalhadores de saúde, crianças de seis meses até 5 anos, gestantes, mulheres no período pós-parto, indígenas, população privada de liberdade, inclusive os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e pessoas com doenças crônicas continuam como público-alvo da vacinação.

Campanha quer reduzir hospitalizações

O principal objetivo da campanha é reduzir as hospitalizações e a ocorrência de mortes relacionadas à influenza. Segundo o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de internações por pneumonia e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da gripe.
Desde 2009, quando teve início a epidemia de gripe, a maior incidência foi no ano passado. O Ministério da Saúde lembrou que, em 2016, houve uma antecipação da ocorrência de infecções, a partir de janeiro, e mais de 2.200 pessoas morreram por problemas relacionadas à gripe.
O primeiro trimestre deste ano registrou número bem menor de casos com 48 casos de óbitos, mas o ministério alerta para a chegada da estação fria e seca e orienta que as pessoas busquem se imunizar o quanto antes para garantir a proteção efetiva. "Por mais que estejamos numa sazonalidade tranquila, com a ocorrência de poucos casos, é importante que a população não deixe para vacinar no fim da campanha, reduzindo as chances de ficar protegida", disse Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
A vacina protege contra os três principais tipos de vírus que circularam em 2016 nos países do hemisfério sul. A duração da vacina é de um ano. O ministério ressalta que as reações adversas são leves e que a única contraindicação é para pessoas alérgicas a ovo. 
Além de buscar a imunização, o Ministério da Saúde recomenda à população que adote cuidados simples para evitar a transmissão do vírus. As principais orientações são: lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto, não compartilhar objetos de uso pessoal, manter os ambientes bem ventilados e evitar a permanência em locais com aglomeração.

Confira os grupos prioritários:

  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos
  • Crianças que vão tomar a vacina pela primeira vez em 2017: devem tomar uma dose de reforço 30 dias após receberem a primeira dose.
  • Gestantes: poderá ser feita em qualquer idade gestacional - da descoberta até as 40 semanas.
  • Puérperas (até 45 dias após o parto): mães poderão tomar a vacina da influenza, sem a necessidade de aguardar qualquer intervalo após o parto.
  • Pessoas com 60 anos ou mais
  • Portadores de doenças crônicas não transmissíveis ou de outras condições clínicas especiais: pessoas devem apresentar a prescrição médica solicitando a vacinação. O documento precisa vir com justificativa e deve estar assinado por um médico.
  • Trabalhador de saúde: rede pública ou privada e inclui médicos, enfermeiros, funcionários de outros serviços administrativos ou gerais das unidades de saúde.
  • Estudantes da área da saúde: só poderão se vacinar se estiverem atuando nos serviços de saúde (estagiários, por exemplo).
  • Presos: todos os presos que cumprem pena no sistema prisional, incluindo adolescentes e jovens até 21 anos, sob medidas socioeducativas.
  • Funcionários do sistema prisional: envolvidos no funcionamento do sistema prisional, incluindo guardas, seguranças e cargos administrativos em presídios.
  • Povos indígenas: qualquer faixa etária e que residam no Brasil.
Fonte: Blog da Saúde, Ministério da Saúde
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO