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- Publicada em 12 de Abril de 2017 às 16:23

MP investiga fraude de R$ 3 milhões contra o Ipergs

Uma operação desencadeada nesta quarta-feira pelo Ministério Público (MP) do Estado busca esclarecer indícios de uma fraude milionária envolvendo o Instituto de Previdência Estadual do Rio Grande do Sul (Ipergs). A Operação Examinação, realizada com apoio da Polícia Civil e da Brigada Militar, cumpriu oito mandados de busca e apreensão, nas cidades de Soledade, Ibirapuitã e Palmeira das Missões. Sete pessoas podem estar envolvidas na organização criminosa, segundo o MP, em crimes como associação criminosa, estelionato e falsidade ideológica, entre outros.
Uma operação desencadeada nesta quarta-feira pelo Ministério Público (MP) do Estado busca esclarecer indícios de uma fraude milionária envolvendo o Instituto de Previdência Estadual do Rio Grande do Sul (Ipergs). A Operação Examinação, realizada com apoio da Polícia Civil e da Brigada Militar, cumpriu oito mandados de busca e apreensão, nas cidades de Soledade, Ibirapuitã e Palmeira das Missões. Sete pessoas podem estar envolvidas na organização criminosa, segundo o MP, em crimes como associação criminosa, estelionato e falsidade ideológica, entre outros.
A ação foi disparada a partir de informações repassadas pelo instituto, dando conta de indícios de fraude em mais de 17 mil exames realizados pelo Laboratório de Análises Clínicas Esplanada Ltda. A clínica pedia a senha dos usuários que buscavam consultas e, aproveitando que a apresentação de cartão magnético para exames não era exigida pelo Ipergs na época, usava as contas para solicitar falsos procedimentos em nome dos pacientes. A baixa movimentação de pacientes nos consultórios, incompatível com os altos lucros, também despertou suspeitas. A estimativa é que, entre 2012 e 2017, cerca de R$ 3 milhões em exames não realizados tenham sido pagos pelo Ipergs, apenas ao laboratório Esplanada.
Um dos casos que chamou a atenção foi de uma usuária, internada em Porto Alegre, que realizava exames em Soledade nas mesmas datas em que se encontrava na Capital. A investigação constatou que, em menos de um ano, nada menos que 827 exames foram solicitados em nome da paciente. Outra paciente teve 1.247 exames registrados em sua conta, somando mais de 100 procedimentos por mês. Após descobrir as fraudes, o Ipergs alterou o protocolo, passando a exigir o uso do cartão magnético para solicitação de exames.
A próxima etapa da investigação, segundo o promotor de Justiça João Afonso Beltrame, é analisar os metadados repassados pelo Ipergs para detectar possíveis fraudes em outros laboratórios conveniados com o Estado. "Uma vez que foi estancada a fraude, iremos analisar se houve outros casos e determinar o bloqueio de valores para ressarcimento", afirmou.
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