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Educação

- Publicada em 10 de Abril de 2017 às 13:25

Valor da inscrição para o Enem terá aumento de 20% neste ano

O Ministério da Educação (MEC) publicou ontem o edital da edição 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a ser realizado em dois domingos consecutivos, dias 5 e 12 de novembro. Neste ano, o valor da inscrição, de R$ 68,00 até o ano passado, sobe para R$ 82,00, equivalente a um crescimento de 20%.
O Ministério da Educação (MEC) publicou ontem o edital da edição 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a ser realizado em dois domingos consecutivos, dias 5 e 12 de novembro. Neste ano, o valor da inscrição, de R$ 68,00 até o ano passado, sobe para R$ 82,00, equivalente a um crescimento de 20%.
O aumento é resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado do período em que não houve reajuste. De acordo com a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Inês Fini, o dinheiro arrecadado não cobre "nem um terço do custo do exame", e muitos estudantes ainda se beneficiam da isenção. Alunos de escolas públicas que estejam concluindo o Ensino Médio em 2017, aqueles com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário-mínimo e meio, candidatos que cursaram Ensino Médio completo em escola pública ou como bolsistas integrais de escola privada e também aqueles que se declararem estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica poderão ficar isentos da taxa. As inscrições, feitas pelo site do Enem (http://enem.inep.gov.br/), começam em 8 de maio e se encerram no dia 19.
Os participantes do Enem de 2016 terão acesso aos espelhos da correção das redações a partir das 10h de hoje, na Página do Participante do site. Os candidatos terão acesso à correção e saberão quanto tiraram em cada uma das competências avaliadas.

Orientação sexual e identidade de gênero devem ser debatidas na escola, diz Alcoba

Na contramão da decisão do governo federal que, na semana passada, retirou todas as menções às expressões "identidade de gênero" e "orientação sexual" da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o secretário estadual de Educação, Luís Antônio Alcoba de Freitas, acredita que a discussão sobre esses temas deve ser feita em salas de aula. "Esses temas estão presentes na sociedade e devem constar nos currículos, tanto do Ensino Fundamental como do Médio, como forma de esclarecimento aos estudantes", disse.
No entanto, Alcoba não pareceu muito preocupado, uma vez que os estados e municípios ficarão responsáveis pela elaboração de 40% do currículo. "Podemos incluir temas e trazer discussões de temas transversais que estejam no cotidiano na sociedade para formar um cidadão de forma integral", afirmou, reiterando que a discussão sobre os temas sempre aparece na pauta do Conselho Nacional de Secretários de Educação. "Depois que o Ministério da Educação chancelar a BNCC, vamos ter condições de completar os currículos", completou.
Já a secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori, explica que as escolas trabalham com questões de orientação sexual, mas que, como a questão de gênero é "algo que está surgindo agora", elas terão de avaliar, se houver possibilidade ou necessidade, a discussão, embora garanta que não seja uma obrigatoriedade. "Nosso Plano Decenal de Educação já tinha tirado isso da pauta aqui no Estado, então, não há o que questionarmos."