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Esportes

- Publicada em 10 de Abril de 2017 às 16:11

Com apoio de Trump, EUA, Canadá e México lançam proposta para Copa em 3 países

 Estados Unidos, Canadá e México anunciaram em Nova Iorque o projeto de uma candidatura única para a Copa do Mundo

Estados Unidos, Canadá e México anunciaram em Nova Iorque o projeto de uma candidatura única para a Copa do Mundo


KENA BETANCUR/AFP/jc
Agência Estado
Pela primeira vez, três países podem sediar a Copa do Mundo de 2026. Nesta segunda-feira, Estados Unidos, Canadá e México anunciaram em Nova Iorque o projeto de uma candidatura única para o torneio que terá 48 seleções e exigirá doze sedes. Os norte-americanos ainda garantem: o presidente Donald Trump apoia o projeto, inclusive com a presença mexicana.
Pela primeira vez, três países podem sediar a Copa do Mundo de 2026. Nesta segunda-feira, Estados Unidos, Canadá e México anunciaram em Nova Iorque o projeto de uma candidatura única para o torneio que terá 48 seleções e exigirá doze sedes. Os norte-americanos ainda garantem: o presidente Donald Trump apoia o projeto, inclusive com a presença mexicana.
"Queremos a Copa de volta para a região", disse Sunil Gulati, presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos. "Vamos lançar uma candidatura única", afirmou. A proposta prevê um torneio de 80 jogos. Destes, 60 serão nos EUA, com dez no Canadá e outros 10 no México.
Entre os planos que começam a ser desenhados, um deles prevê que o estádio Azteca seja o local da abertura da Copa do Mundo, o que o tornaria o único do mundo a ter recebido três Mundiais (1970, 1986 e 2026).
A final seria em Pasadena, local que também já foi usado em 1994 no Mundial vencido pelo Brasil. No Canadá, pelo menos uma semifinal seria disputada, além de jogos das fases de grupo.
Pelo novo plano da Fifa, as 48 seleções serão divididas em 16 grupos de três seleções cada. Se a entidade admite que o Mundial expandido vai garantir um aumento de renda de US$ 1 bilhão, ele também vai exigir uma nova estrutura para receber um número recorde de atletas e de torcedores.
Uma decisão sobre a sede de 2026 será tomada em maio de 2020, ainda que os norte-americanos queiram antecipar uma votação.
Mas existem muitas perguntas que ainda terão de ser superadas até 2020. A primeira delas é a política migratória americana. O temor é de que, com a promessa de construção de muros e endurecimento de concessão de vistos, a circulação de torcedores entre os três países poderia ser afetada.
Aqueles que defendem a ideia, porém, insistem que Donald Trump, mesmo que tenha um segundo mandato, nem mesmo será o presidente em 2026. "A diversidade desse país é incrível", justifica Gulati, que aponta que a volta da Copa aos EUA dará um impulso importante ao esporte no país.
"Trump está conosco e ele está feliz que o México esteja junto conosco", insistiu o americano. Durante a apresentação, todos os dirigentes insistiram que são filhos de imigrantes.
Outro obstáculo é a Justiça dos EUA. Em novembro, começa o julgamento dos cartolas da Fifa e muitos acreditam que aqueles que não foram detidos até hoje nutrem um sentimento negativo em relação ao comportamento das autoridades americanas em relação aos dirigentes do futebol.
Existe, nos bastidores, uma tentativa de evitar que o bloco norte-americano se apresente como a única candidatura. Marrocos, ao lado de Espanha e Portugal, estão em consultas para avaliar um projeto alternativo, com jogos em Lisboa, Madri, Barcelona, Porto, Sevilha, Valência e no norte da África.
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