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Economia

- Publicada em 28 de Abril de 2017 às 18:21

Bolsas fecham em baixa em Novo Iorque, após dados modestos de crescimento do PIB nos EUA

Estadão Conteúdo
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta sexta-feira (28), após a divulgação de um dado que frustrou a expectativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. Além disso, investidores monitoraram balanços corporativos importantes.
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta sexta-feira (28), após a divulgação de um dado que frustrou a expectativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. Além disso, investidores monitoraram balanços corporativos importantes.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,19%, em 20.940,51 pontos, mas na semana avançou 1,91%. O índice Nasdaq teve baixa de 0,02%, para 6.047,61 pontos, porém na semana teve ganho de 2,32%. O S&P 500, por sua vez, caiu 0,19%, para 2.384,20 pontos, embora na semana tenha subido 1,51%.
O S&P 500 está cerca de meio ponto porcentual abaixo de bater máxima recorde. Em abril, o índice avançou 0,9%, em grande medida em reação a balanços positivos. Quase 300 companhias que integram o S&P 500 já divulgaram balanços. Os resultados delas no primeiro trimestre estão a caminho de avançar 12% na comparação anual, segundo a FactSet. Isso superaria a projeção de crescimento de 9,1% estimado por analistas.
Nesta sexta-feira, ações da Chevron e da Exxon Mobil subiram após balanços positivos das companhias. O papel da Exxon teve alta de 0,5%, após a gigante de petróleo e gás informar que seu lucro mais que dobrou no primeiro trimestre, enquanto a ação da Chevron teve ganho de 1,2%, após a companhia número dois no setor de energia nos EUA reverter prejuízo e registrar lucro no trimestre passado.
Os dados dos EUA de hoje mostraram inflação ganhando força, apesar do crescimento econômico modesto. O PIB subiu 0,7% no primeiro trimestre em números anualizados, segundo o Departamento do Comércio, abaixo da previsão de 1% de crescimento feita pelos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.
Houve, porém, outros sinais positivos. Os salários e benefícios subiram no ritmo mais forte desde 2007 no primeiro trimestre, o que sinaliza um mercado de trabalho mais apertado. A medida preferida de inflação do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) subiu a 2,4% no primeiro trimestre, resultado mais forte desde 2011.
Alguns analistas, porém, mostraram-se cautelosos com o PIB e o que isso poderia significar. "Nós precisamos de crescimento maior", disse Kent Engelke, estrategista-chefe econômico da Capitol Securities Management. Segundo ele, inflação e crescimento fraco poderiam eventualmente gerar um quadro de "estagflação". "Não estou dizendo que já estamos lá, mas é algo para se preocupar, porque isso poderia prejudicar os lucros corporativos." 
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