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Economia

- Publicada em 27 de Abril de 2017 às 09:10

Petróleo cai em meio a preocupações com excesso de oferta e dúvidas com a Rússia

Agência Estado
Os preços do petróleo recuam com força nesta quinta-feira (27) em meio a dados mistos dos estoques norte-americanos divulgados ontem e as crescentes preocupações de que uma ação de suprimento por parte dos grandes produtores pode não ser suficiente para compensar um superávit global. Além disso, há dúvidas sobre se a Rússia irá prorrogar esforços de cortar sua produção da commodity.
Os preços do petróleo recuam com força nesta quinta-feira (27) em meio a dados mistos dos estoques norte-americanos divulgados ontem e as crescentes preocupações de que uma ação de suprimento por parte dos grandes produtores pode não ser suficiente para compensar um superávit global. Além disso, há dúvidas sobre se a Rússia irá prorrogar esforços de cortar sua produção da commodity.
Às 8h36min (de Brasília), o Brent para julho caía 1,30% na ICE, a US$ 51,73 por barril, enquanto o WTI para junho recuava 1,13% na Nymex, a US$ 49,06 por barril.
Os preços chegaram a subir durante a noite com dados do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) mostrando que os estoques de petróleo dos EUA caíram 3,6 milhões de barris na semana passada. Mas o sentimento positivo do mercado reverteu diante das preocupações de um excesso de oferta de produtos petrolíferos.
Os estoques de gasolina cresceram 3,4 milhões de barris na semana passada. Além disso, os estoques de diesel também aumentaram inesperadamente, com avanço de 2,7 milhões de barris, uma vez que a demanda dos consumidores não conseguiu absorver um fluxo constante de produtos petrolíferos bombeados pelas refinarias que trabalham em níveis de eficiência quase superiores.
Os estoques subiram devido a duas semanas de altas importações, que atingiram um máximo de seis meses de 916 mil barris por dia, observou a Standard Chartered em um relatório recente.
Além disso, existem dúvidas sobre a extensão do acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e produtores externos, como a Rússia, de reduzir a produção mundial em cerca de 1,8 milhão de barris por dia. A Opep deverá decidir sobre a prorrogação do acordo em sua reunião de 25 de maio, em Viena.
A Rússia é um dos pontos cruciais. O fato de o ministro da Energia do país, Alexander Novak, ter dito que a decisão de prolongar o acordo ainda estava "em discussão", tem assustado os investidores.
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