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- Publicada em 25 de Abril de 2017 às 19:07

Desembolsos do Bndes caem 18% em março

Segundo a instituição de fomento, indicadores refletem a atual situação econômica do País

Segundo a instituição de fomento, indicadores refletem a atual situação econômica do País


/VANDERLEI ALMEIDA/AFP/JC
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) liberou R$ 5,055 bilhões para empréstimos já contratados em março, queda nominal (sem descontar a inflação) de 18% ante o valor registrado em igual mês de 2016. Com isso, os desembolsos do banco de fomento somaram R$ 15,069 bilhões no primeiro trimestre, diminuição de 17% em relação aos três primeiros meses do ano passado.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) liberou R$ 5,055 bilhões para empréstimos já contratados em março, queda nominal (sem descontar a inflação) de 18% ante o valor registrado em igual mês de 2016. Com isso, os desembolsos do banco de fomento somaram R$ 15,069 bilhões no primeiro trimestre, diminuição de 17% em relação aos três primeiros meses do ano passado.
Por outro lado, as consultas por crédito para novos projetos (primeiro passo do processo de pedido de financiamento no Bndes) somaram R$ 11,453 bilhões em março. Na comparação com igual mês de 2016, houve alta nominal de 1,6%, que se converte em queda real quando descontada a inflação. Na soma do primeiro trimestre, as consultas ficaram 10% abaixo (também sem descontar a inflação) de igual período do ano passado, registrando R$ 21,140 bilhões.
Os projetos de infraestrutura tiveram desempenho melhor: as consultas subiram 25% no primeiro trimestre deste ano, para R$ 9,298 bilhões. Já as consultas para os projetos de comércio e serviços somaram R$ 5,255 bilhões no primeiro trimestre, alta de 14% ante igual período de 2016.
Para o Bndes, os dados de consultas e aprovações reforçam a expectativa de melhora da atividade econômica. "Vale ainda ressaltar os sinais incipientes de melhoria na demanda pelos recursos do Bndes, como por exemplo a alta de 32% nas aprovações da Finame no primeiro trimestre de 2017 frente ao mesmo período de 2016", diz a nota do banco.
A Finame, linha de crédito para o financiamento de máquinas e equipamentos, registrou R$ 4,6 bilhões em novos empréstimos aprovados. Já os desembolsos para contratos passados somaram R$ 4,063 bilhões, queda nominal de 11%.
No agregado geral, porém, as aprovações caíram 12% em termos nominais, para R$ 12,369 bilhões. O Bndes reconheceu que os indicadores agregados "seguem refletindo a situação econômica do Brasil".
Só não houve queda nos recursos liberados para a agropecuária. Os desembolsos para a indústria ficaram em R$ 3,085 bilhões no primeiro trimestre, recuo de 43% em termos nominais. Caíram também os desembolsos para infraestrutura (R$ 5,041 bilhões, 13% a menos) e comércio e serviços (R$ 3,604 bilhões, 2% a menos), sempre em relação ao primeiro trimestre de 2016 e em termos nominais.
Já os projetos da agropecuária receberam R$ 3,338 bilhões, 6% a mais do que o visto nos três primeiros meses do ano passado, sem levar em conta a inflação. "Motivado pela safra recorde, o setor ficou com pouco mais de 22% de tudo o que o Bndes emprestou para investimentos nos três primeiros meses deste ano, refletindo diversos programas agrícolas do governo federal", diz a nota do Bndes distribuída para a imprensa.
 

BRDE quer aprimorar e expandir atuação no Centro-Oeste

Apesar de ser vinculado diretamente aos estados do Sul do País, o BRDE vê oportunidades para diversificar e aumentar atividades na região Centro-Oeste. O presidente do banco, Odacir Klein, recorda que a instituição já possui autorização para, através da agência localizada no Paraná, realizar operações de financiamento no Mato Grosso do Sul.
Conforme Klein, o superintendente da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Antônio Carlos Nantes de Oliveira, vem conversando com o BRDE sobre a possibilidade de ampliar essa atuação através do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste. Esse aumento de atividades começaria pelo Mato Grosso do Sul, mas Klein não descarta alcançar os outros estados da região.
O dirigente ressalta que o Mato Grosso do Sul, apesar de não ser sócio do BRDE, encontra-se na área de abrangência do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul). Klein acrescenta que os projetos financiados no Mato Grosso do Sul, com recursos do Fundo do Centro-Oeste, terminam resultando, muitas vezes, em aquisição de máquinas e equipamentos produzidos na região Sul.