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Economia

- Publicada em 20 de Abril de 2017 às 12:33

Custo industrial no Brasil cresce 0,1% no 4º trimestre de 2016, diz CNI

Agência Estado
Os custos industriais no Brasil permaneceram estáveis no último trimestre do ano passado enquanto os preços dos produtos voltaram a crescer, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de custos medido pela entidade aumentou apenas 0,1% de outubro a dezembro de 2016, na comparação com os três meses anteriores.
Os custos industriais no Brasil permaneceram estáveis no último trimestre do ano passado enquanto os preços dos produtos voltaram a crescer, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de custos medido pela entidade aumentou apenas 0,1% de outubro a dezembro de 2016, na comparação com os três meses anteriores.
No mesmo período, o preço dos bens fabricados no País subiu 0,5%, no que foi o quinto trimestre consecutivo em as companhias recuperaram lucratividade - algo que não acontecia desde 2010.
A indústria nacional também teve ganho de competitividade em relação aos produtos manufaturados importados, cujos preços em reais aumentaram 0,6% no último trimestre de 2016. Considerando apenas os bens fabricados nos Estados Unidos, o aumento de preço foi de 1,8% no período.
Mas, devido à valorização do real em relação ao dólar, a recuperação no fim de 2016 não foi suficiente para compensar a perda de competitividade ao longo do ano. Na comparação com o último trimestre de 2015, os custos industriais no Brasil caíram 0,2%, mas o preços dos produtos importados recuou 19,4%.
Dentre as variáveis que formam o indicador principal de custos para o setor, a maior variação no último trimestre de 2016 ocorreu no custo de capital de giro, que caiu 5,4% acompanhando a redução das taxas de juros cobradas pelos bancos decorrente dos seguidos cortes da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Já o custo tributário caiu 1% no mesmo período.
Por outro lado, o índice de custo de produção aumentou 0,5%, por conta de aumentos nos custos com pessoal (1,1%), energia (0,4%) e bens intermediários (0,3%).
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